Após embates, exposição sobre golpe de 1964 inicia na Câmara de Porto Alegre

Após embates, exposição sobre golpe de 1964 inicia na Câmara de Porto Alegre

A principal queixa do vereador proponente, Giovani Culau (PCdoB), foi em relação ao tempo levado pela Mesa Diretora para autorizar a amostra

Rafael Renkovski

Exposição iniciou nesta segunda-feira no saguão da Câmara de Porto Alegre

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Um dia após a data que relembra os 60 anos da instauração do golpe de 1964 no Brasil, iniciou-se na Câmara de Porto Alegre uma exposição que trata dos caminhos do regime na Capital. A autorização para a exibição da amostra, no entanto, gerou embates no Legislativo municipal.

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O vereador proponente, Giovani Culau (PCdoB), alegou que, até a conclusão da permissão para a realização da amostra, houve uma “tramitação incomum”. Isso porque o pedido, protocolado no dia 8 de março, só obteve os votos necessários da Mesa Diretora na última quinta-feira. “O problema era o conteúdo (da exposição)”, disse Culau, que chegou a ser convidado para uma reunião com os integrantes da Mesa para apresentar a proposta. Ainda segundo o vereador, o recuo aconteceu após “pressão e certa repercussão na mídia”.

Intitulada de “Por Verdade, Memória e Justiça”, a amostra tem nove cartazes com fotos e textos de locais em Porto Alegre que tiveram ligação com o período do regime militar. A obra conta com o apoio do projeto “Trajetos de Memória: Caminhos da Ditadura em Porto Alegre” e é uma iniciativa de estudantes de graduação de História da Ufrgs.

A exposição estará no saguão da Casa até a próxima quarta-feira, dia 10 de abril. A visitação é gratuita.


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