Repartir o pão, sirenes, eleições e transformação demográfica

Repartir o pão, sirenes, eleições e transformação demográfica

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Renato Panatieri

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Repartir o pão

O Natal bate à porta. É tempo de fazer uma avaliação de 2023 e nos prepararmos para a chegada de 2024. Que o novo ano seja de realizações para todos. Em dezembro, muitas entidades realizam eventos beneficentes. Considero louvável, mas devemos repartir o pão para quem tem fome sempre. A fome não espera, não há como protelar. Há inúmeras pessoas que necessitam de apoio e solidariedade dia a dia. Infelizmente, esse fato é a mais pura realidade que acontece no país, no nosso Estado e nos municípios como um todo. Em São Gabriel, por exemplo, o povo é hospitaleiro, acolhedor e mais do que isso, é receptivo a todas as causas que são desenvolvidas, ou seja, em ajudar quem precisa. Muitas pessoas precisam de um alimento ao meio-dia e, felizmente, em São Gabriel há onde recorrer, pois existe o chamado restaurante “Tá na Mesa”. Um prato de almoço é servido a R$ 1,00 de segunda a sexta-feira, para pessoas que realmente necessitam e não têm condições de ir se alimentar em outro local. Um projeto que deu certo e está em atividade há muitos anos em nível local e sob os cuidados do governo municipal. Lembre-se: “Quem tem fome, tem pressa”. Ajude quem realmente precisa. Um gesto de amor e de solidariedade.

Guido Ávila, São Gabriel, via e-mail

Sirenes

Inócuo o projeto de lei que substitui sirenes em escolas para atender aos alunos com Transtornos do Espectro Autista. O alarido em sala de aula e nas dependências da escola, principalmente na troca de períodos e no recreio, sempre causaram problemas a todos os envolvidos. Tomara que o prefeito de Porto Alegre vete esse desnecessário projeto.

Benjamin Barbiaro, Porto Alegre, via e-mail

Eleições

No próximo ano teremos mais uma eleição para eleger prefeitos e vereadores. Quantos dos pré-candidatos a vereadores realmente sabem as prerrogativas e atribuições do cargo? Como cidadãos, queiramos ou não, nossas vidas dependem dos políticos e de suas decisões. Como podemos esperar que nossas vidas possam ter melhorias quando estamos nas mãos de pessoas despreparadas para a função? No entanto elas lá estão por um eleitorado igualmente despreparado para lhes dar tais atribuições, muitas vezes concedidas por trocas de favores ou promessas. A conclusão é que cada povo tem os políticos que merece.

Jorge Delmar, Viamão via e-mail

Transformação demográfica

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2016, a média das expectativas de vida ao nascer da população mundial era de 74 anos para mulheres e de 69 anos para homens. “Os embriões masculinos morrem em um ritmo maior que os embriões femininos”, explica o professor David Gems, do University College London. “Se você tem um defeito genético no cromossomo X e é uma mulher, tem uma 'cópia de segurança'. Mas se é um homem, não tem essa cópia”, explica o geneticista David Gems ao programa Crowd Science, da BBC. O Brasil passa por uma transformação demográfica inédita na história do país, sendo 104,5 milhões de mulheres (51,4%) e 98,5 milhões de homens (48,5%). No entanto, estudos recentes indicam que a diferença na expectativa de vida entre os sexos deve diminuir em um futuro próximo.

Danilo Guedes Romeu, Porto Alegre, via e-mail


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