O momento é de agilização do poder público para atender as demandas dos municípios gaúchos, com o devido encaminhamento das iniciativas anunciadas durante o calor dos acontecimentos a fim de que se possa dar um conforto mínimo para todos os atingidos pelas chuvas no RS. São inúmeras comunidades à espera de obras de infraestrutura e de construção de moradias.
Em meio a exemplos de heroísmo dos voluntários e da onda de solidariedade dos brasileiros, o RS vai reunindo forças para se reconstruir e voltar a ser uma unidade pujante e produtiva no âmbito da federação que tão bem ajudou a construir ao longo da nossa história.
O momento é de reavaliar tudo o que vem sendo feito pelas autoridades e pela sociedade no tocante à prevenção contra as inundações. O que se vê é que o poder público está defasado no tocante a equipamentos, principalmente para resgatar pessoas ilhadas pelas águas. Urge rever protocolos e procedimentos para enfrentar novas tragédia que, certamente, virão.
Agora, é legítima a expectativa de que a chuva cesse logo, apesar de previsões nada animadoras, e assim, se possa dar os encaminhamentos necessários no rumo da reconstrução de equipamentos, de casas, de estradas e das economias locais.
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Esse quadro adverso tende a se repetir periodicamente e as medidas para reverter suas causas são complexas. Especialistas recomendam políticas públicas nacionais e internacionais para barrar o aquecimento global.
As medidas a serem devem tomadas têm de ter resultados a curto, médio e longo prazos. É necessário aporte de recursos para financiar estudos e programas em prol da população, notadamente dos seus segmentos mais carentes.
Há irregularidades cometidas contra os consumidores que partem de instituições legais e autorizadas a funcionar no mercado financeiro, com fiscalização do BC. Urge aprimorar esse controle para impedir tais práticas.
Esse triste caso precisa e deve servir de alerta para o poder público, os conselhos tutelares, a comunidade escolar, notadamente direção e professores, porque a discriminação está presente praticamente em todas as escolas do país.
Num primeiro momento, é hora de confortar as famílias e salvar as vidas ameaçadas até que todas as vítimas estejam restabelecidas. Depois, há que se realizar todos os procedimentos necessários para aferir responsabilidades.
O direito à moradia envolve uma questão primordial para que as pessoas possam ter sua dignidade humana respeitada e, portanto, exige do poder público medidas efetivas para sua concretização.
Diante desse caso de Salvador, tornam-se muito importantes campanhas de esclarecimento a serem desenvolvidas nas escolas e nas comunidades, com orientações corretas na imprensa e nos canais oficiais do poder público.