Temporais e consequências, investigação e estatal x privado

Temporais e consequências, investigação e estatal x privado

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Renato Panatieri

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Temporais e consequências

Apesar de entendermos toda a situação, um fato é concreto. A tempestade de alguns anos atrás, que também devastou Porto Alegre, talvez tenha sido pior do que a atual. À época, a CEEE recuperou tudo em tempo recorde. Talvez a Equatorial não tenha a mesma experiência e cultura da antiga CEEE. E o povo brada reclama quando as coisas não estão ao seu agrado. Mas esses mesmos cidadãos são aqueles que apoiam que as privatizações sejam feitas a toque de caixa. Vamos privatizar por privatizar, mesmo sabendo que as privatizações visam lucro e funcionários experientes são demitidos para absorver aqueles sem tanta experiência assim, apenas porque seus custos são mais baixos.
Paulo Neves, Porto Alegre, via e-mail

Investigação

“CPI para investigar CEEE Equatorial é protocolada na Câmara de Porto Alegre.” Acho que uma investigação para ver se o que foi acordado no contrato de concessão está sendo cumprido é uma boa. Tem que rever o contrato mesmo, vá que não estejam fazendo os investimentos previstos.
Mariton Carlos da Silva, Cachoeira do Sul

Estatal x privado

Nesta guerra entre empresa estatal e privada de serviço público, quem se ferra sempre é o consumidor, principalmente o de menor poder aquisitivo, embora isto não justifique “manifestações” que beiram o vandalismo ou que agridam a liberdade alheia. Até porque queimar pneus e obstruir ruas não traz água nem energia de volta. Lembra-se que no passado recente, sempre que faltava luz ou água, era quase impossível ligação telefônica com a empresa fornecedora do serviço. Tática utilizada até hoje pelas operadoras de telefonia, quando alguém digita o número correspondente a uma reclamação ou à suspensão do serviço: “Aguarde que todas posições estão ocupadas”, responde a gravação até cair a ligação. E, nas tragédias, a culpa sempre é do outro, embora quase todos pequem pela imprevidência. No caso do fornecimento de água em Porto Alegre, diante da falta recorrente de energia elétrica, não se justifica a prefeitura não dispor de geradores próprios de energia para as bombas de água.
Sérgio Becker, Porto Alegre, via e-mail


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