Últimos dias para visitar a exposição de Patrícia Bohrer no V744atelier

Últimos dias para visitar a exposição de Patrícia Bohrer no V744atelier

“Lugares que ainda não visitei” pode ser vista até o dia 9 de fevereiro

Correio do Povo

Patrícia Bohrer reúne um conjunto de desenhos, aquarelas e pinturas em pequenos e grandes formatos. Na foto, desenho em aquarela da artista

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Reunindo um conjunto de desenhos, aquarelas e pinturas em pequenos e grandes formatos, Patrícia Bohrer apresenta a exposição Lugares que ainda não visitei, em cartaz até o dia 9 de fevereiro no V744atelier (rua Visconde do Rio Branco, 744). A visitação pode ser feita de quarta a sexta-feira, das 14h às 17h.

Em “Lugares que ainda não visitei”, Patrícia Bohrer reúne uma produção que surge de observações colhidas de seu entorno imediato e vivências cotidianas: uma cena da janela do atelier, um objeto da casa, corpos que dançam, descansam, nadam, esperam, um vaso de plantas, cenas de um filme, ilustrações botânicas, a atmosfera de um sonho. Esses fragmentos de afetações, capturados com traços fluidos, rápidos e certeiros em anotações de pequenas dimensões, são também o ponto de partida para trabalhos maiores.

É nas superfícies mais extensas que a artista coloca esses elementos díspares para conversar, construindo ficções onde coexistem sem hierarquia seres humanos, animais, plantas, lugares e objetos, em atmosferas que se oferecem como pequenos enigmas sobre a interdependência e a subjetividade de tempo e de espaço.

A exposição apresenta dois conjuntos de trabalhos, que não se diferenciam num contexto de maior ou menor importância. São desenhos de observação, como um diário gráfico, e aqueles que vêm desenvolvendo mais recentemente, que compõem a série “Lugares que ainda não visitei”, que dá nome à exposição. “Nessa série, é no processo que as conexões e sentidos vão surgindo, sem planejamento. Busco uma porosidade nos universos de pessoas, bichos e plantas que habitam o espaço do desenho e convivem em um tempo não linear de lembranças, pensamentos e a presença simples e básica do momento atual. Tudo cabe, lugares que não estão dentro, nem fora. Lugares que eu ainda não visitei”, diz Patrícia.

Patrícia Bohrer é bacharel em Pintura e em Desenho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), é mestre em Educação Popular e Movimentos Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), pós-graduada em Museologia e Patrimônio Cultural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e em Arteterapia no Contexto Social e Institucional pelo Instituto da Família de Porto Alegre.

Em paralelo ao trabalho como artista visual, produziu exposições, curadorias, mediações e eventos na Pinacoteca Barão de Santo Ângelo do Instituto de Artes da Ufrgs de 1995 a 2019. É também sócia-fundadora da ONG Instituto Curicaca, na qual atua e pesquisa desde 1997 na área socioambiental com temas como patrimônio imaterial, desenvolvimento humano, educação, natureza e cultura, bem como na produção de designer gráfico, ilustrações e materiais pedagógicos exclusivos da instituição. Seu trabalho atual dialoga com questões do cotidiano, a subjetividade do tempo e espaço, interdependência e ecologia.


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