21ª edição da Flip chegou ao fim neste domingo
Em relação ao ano passado, o evento literário teve aumento de 10% no público
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Neste domingo (26), chegou ao fim a 21ª edição da Flip - Festa Literária Internacional de Paraty. A festa teve início na quarta-feira (22), com show de abertura inédito, idealizado especialmente para esta edição: Adriana Calcanhotto convidou Cid Campos, seu parceiro musical de longa data, para uma apresentação que celebrou Pagu e também Augusto de Campos.
A programação principal teve 20 mesas trazendo para o centro de seus debates a pluralidade de visões e sensibilidades que estão em jogo na contemporaneidade. Além do show de abertura e das mesas literárias, a programação principal foi composta por outras oito performances artísticas, cada uma delas concebida ou adaptada para criar um diálogo vivo com o conceito e as discussões da 21ª edição da Festa.
Durante os dias de Festa, a Flip e o Cinema da Praça, sala de cinema de gestão pública situada na Praça da Matriz, promoveram sessões diárias de cinema em curadoria conjunta. A programação Flip+ Cinema da Praça, inaugurada em 2022, contou, neste ano, com a parceria da Cinemateca para celebrar as experiências transformadoras proporcionadas por cinema, literatura e espaço público. A programação Flip+Casa da Cultura foi palco de 17 mesas, incluindo debates importantes para o território.
Rodas de conversa, apresentações artísticas e atividades para crianças, jovens, suas famílias e educadores aconteceram na Flipinha, que conta com a Central Flipinha, montada na Praça da Matriz, assim como os Pés de Livro, carregados de obras de editoras parceiras. E, para os jovens, a Central FlipZona manteve a oficina Jovem Repórter na Flip, responsável pela cobertura jornalística e multimídia da Festa. Integrando a programação, aconteceram as rodas de conversa com foco na literatura feita para jovens e a exibição dos curtas produzidos pelos FlipZoneiros.
O Auditório da Santa Rita, novo espaço criado em parceria institucional com o SESC este ano, abrigou as conversas entre autores, mediadas pelos participantes do Percurso Formativo Sementes.
Confira os números da 21ª edição da Flip:
PÚBLICO
A mesa Zé Kleber, que fala de questões tão importantes para comunidade de Paraty, foi a mais vista.
Crescimento em relação ao ano passado:
10% a mais de público em Paraty (27 mil)
25 mil no Youtube 2023 x 18 mil no YouTube 2022
Crescimento da ocupação do Auditório da Praça (5% a mais dos lugares ocupados em média)
PARCEIROS
Entre espaços, pousadas, editoras, embaixadas e iniciativas da praça aberta são 144 parceiros, que este ano estavam especialmente animados com programação própria.
LEIS DE INCENTIVO
• Aprovado na Lei Rouanet = R$ 9,1 milhões
• Captado via Lei Rouanet até o momento = R$ 5 milhões
• Outras captações até o momento = R$ 4 milhões
• Custo da 21ª Flip = R$ 10 milhões
Entre espaços, pousadas, editoras, embaixadas e iniciativas da praça aberta são 144 parceiros, que este ano estavam especialmente animados com programação própria.
Número de espaços parceiros: 44
Taxa de ocupação das pousadas: 84%
Estimativa de pessoas em Paraty: 27 mil pessoas
Pousadas parceiras: 86
Editoras parceiras: 14
Embaixadas e consulados: 3
Praça aberta: 17 espaços
Número de acessos no Youtube até o momento: 24.057
EDUCATIVO
22 atrações
30 autores
Auditório da Santa Rita: 3724 até sábado -> 4983 (projeção de total de público até domingo)
Central Flipinha: 7125 até sábado
Equipe: 64 temporários (80 total)
Livros recebidos no chamamento para as editoras: 633 títulos (quase 2000 exemplares)
Editoras que enviaram: 149
Pés de Livro: 4
Público pé de livro: 105 pessoas ouviram a mediação
Pé de Livro- Panda Books
Pé de Livro- Maralto
Pé de Livro- Caixote
Pé de Livro- Jandaíra / Ciranda Cultural
(Essas editoras dividem o mesmo pé de livro)
Editoras que apoiaram com verba:
Editora Parceira- SM Educação
Editora Parceira- Oficina Raquel
SOBRE A FLIP
Desde sua primeira edição, em 2003, a Flip, que foi reconhecida como Patrimônio Histórico Cultural e Imaterial do Estado do Rio de Janeiro, é uma experiência única: os encontros promovidos nos cinco dias de Festa são apenas parte de uma manifestação cultural muito mais ampla. São, na verdade, fruto de uma relação que atravessa as ruas da cidade de Paraty em todos os meses do ano. A cada ano, um projeto artístico, arquitetônico e urbanístico é elaborado para promover um novo encontro com o território do qual emerge. A literatura é ferramenta para criar pontes entre diversas formas de arte e conhecimento.