3D digital diferencia graphic novel "Dionísio"
Ação, erotismo e horror marcam roteiro do HQ
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O detetive Adriano Ferri e sua amiga Marcela envolvem-se com um grupo de dança-teatro, composto somente por mulheres vindas da Grécia, para se apresentar em um Festival Internacional de Dança. Estranhas mortes começam a ocorrer na cidade e o policial descobre que as bailarinas estão possuídas pelo deus grego Dionísio, que as coloca em um frenesi sobrenatural de desejo e fúria. Poderá um mortal vencer uma batalha contra um deus?
Os deuses gregos são amplamente usados nos quadrinhos contemporâneos, de autores consagrados, como Neil Gaiman (Sandman), e até mesmo de super-heróis, como Hércules e Mulher-Maravilha. O diferencial desta iniciativa está na técnica em 3D digital, fato raro até mesmo em HQ norte-americanas e europeias. O que inicialmente estava previsto para ser em preto e branco com alguns detalhes em vermelho, capa normal e papel off-set, se transformou em edição colorida, com capa dura em cuchê. Em breve a obra estará à venda em comics stores e nas livrarias Cultura e FNAC.
Os autores são amigos há três décadas, tendo feito juntos, na adolescência, o fanzine “Millennium”, voltado a cinema e literatura fantástica. A paixão e dedicação de ambos pelo gênero Fantástico remonta à infância e agora retomam a parceria, neste novo marco em suas carreiras, singular nos quadrinhos nacionais. Escritor, roteirista e diretor, Jerri já publicou a graphic novel de ficção científica “Zarathustra” (2002), com Daniel Moraes; dirigiu os premiados curta-metragens de horror “Estrada”, o thriller sobrenatural “Desaparecido” e a comédia “A Vingança de Kali Gara”, inspirada no expressionismo alemão. Possui os blogs Jerridias e Humorphyna. Já o roteirista, diretor e ilustrador Pedro Zimmerman está incursionando pela primeira vez nos quadrinhos profissionais. Em seu currículo tem um Kikito de Melhor Longa-Metragem como roteirista; além do premiado curta de ficção científica “Mapa-Múndi” e “Eco de Longa Distância”. Seu trabalho mais recente foi a direção de “Oxigênio”, primeira minissérie de ficção da TV brasileira.