A solar e melancólica "Bolha" de Vitor Kley

A solar e melancólica "Bolha" de Vitor Kley

Músico gaúcho toca neste domingo, 8, às 20h, no Araújo Vianna, com turnê do disco lançado durante a pandemia

Luiz Gonzaga Lopes

Vitor Kley apresenta canções do novo DVD gravado ao vivo e hits da carreira

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O solar e ao mesmo tempo melancólico (por que não?) Vitor Kley, músico gaúcho radicado em São Paulo, volta a Porto Alegre para um show neste domingo, dia 8, às 20h, no Auditório Araújo Vianna (Osvaldo Aranha, 685), com ingressos pelo site Sympla. A apresentação pertence a turnê que celebra o primeiro DVD, “A Bolha Ao Vivo em São Paulo”, gravado em abril na capital paulista, e cuja primeira parte foi lançada dia 28 de setembro, a segunda parte chega no dia 11 de outubro e a terceira, no dia 26 de outubro. 
O álbum completo sai no dia 1º de novembro e conta com singles de sucesso, músicas recém lançadas, composições inéditas e participações especiais: Samuel Rosa, Jorge e Mateus, Priscilla Alcantara, L7nnon, Bruno Martini e Rick Bonadio.

No setlist da primeira parte, o cantor traz os sucessos “Morena”, “Ainda Bem que Chegou” e “O Dia de Amanhã”. Já na segunda parte, Vitor reúne canções que passeiam por trabalhos antigos e atuais como: “Ponto de Paz”, “Farol” e “Porta Retrato”. A terceira tem “O Sol”, “O Amor É o Segredo”, “Adrenalizou” e outras composições. 

“O álbum ‘A Bolha’ foi lançado durante a pandemia, é muito especial, passamos por momentos difíceis e soubemos gerenciar as adversidades e hoje estamos aí felizes, em paz, tocando a vida adiante. Ele traz os meus dois universos, a melancolia e o solar. O roxo é uma cor mística que tem por característica um pé na melancolia. A vida é assim”, reflete Kley em uma entrevista franca e emocionada por Zoom.

“O álbum trouxe para mim um momento transformador, pois depois de um disco que tinha ‘O Sol’, ‘Morena’, ‘Adrenalizou’, veio um registro que tinha músicas alegres, mas carrega um lado B, com canções mais harmoniosas, mudanças harmônicas, tempos diferentes, compassos em 6/8. Tem este momento em que a gente fica pensativo e a gente se indaga, mas é importante saber que as coisas vêm por algum motivo na nossa vida. Não necessariamente uma pedra vem para machucar, pode formar um caminho em meio às águas. A vida é que nem uma montanha-russa, um eletrocardiograma. A pandemia nos ensinou a valorizar as tristezas para poder viver os momentos felizes de novo”, diz.

Sobre o fato de voltar a Porto Alegre para se apresentar, Vitor mostra empolgação. “Porto Alegre é um lugar muito especial, que nas antigas eu tocava em escolas para tentar promover o meu trabalho. Poder voltar ao Araújo Vianna, em um palco sagrado que já a assisti vários shows, me deixa feliz”, comenta. 

De volta à sua cidade natal, o cantor promete fazer um show ainda mais emocionante. “Quero preparar algumas músicas que nunca cantei ao vivo para presentear os meus conterrâneos, como ‘Deu pra Ti’, do Kleiton & Kledir e ‘Eu Sou do Sul’, ainda estou pensando em quais serão as supresas”, destaca Vitor. 

Além dos principais hits da sua trajetória, como “O Sol”, “Morena”, “Adrenalizou” e “Pupila”, Vitor também vai apresentar canções do álbum “A Bolha”, que saiu em 2020, e do projeto “Microfonado”. Os singles recentes “Tudo Me Lembra Você”, “Ainda Vou Morrer por Não Falar”, “O Amor Machuca Demais” e “Porta Retrato” arrematarão a noite.
Vitor Kley é apaixonado por música desde cedo. Quando pequeno, morava em Novo Hamburgo e cantava com um miniteclado deitado no chão. Algum tempo depois, veio o interesse pelo violão e a procura por uma escola de música, onde pudesse aperfeiçoar toques, notas e arranjos.

Eu lembro de tudo da época de infância e adolescência. Lembro das aulas de música, da primeira música que eu aprendi que foi ‘Marcha Soldado’, da primeira escola de música, a Sol e Cia. A minha mãe, Janice, me ensinou em casa dois acordes, um Sol e um Ré. Ela voltava da escola e percebeu que eu estava tocando. Foram tempos especiais no Rio Grande do Sul, em Novo Hamburgo e Porto Alegre”, finaliza o músico de 29 anos, filho do tenista Ivan Kley e da professora Janice Barbiero. 

 


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