A volta ao novo do Jota Quest

A volta ao novo do Jota Quest

Banda mineira apresenta ‘JOTA25’ desta sexta até domingo, com sessões lotadas, no Auditório Araújo Vianna

Luiz Gonzaga Lopes

Quinteto do Jota Quest irá apresentar 25 canções clássicas em três noites lotadas no Auditório Araújo Vianna

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Uma banda que tem muitas histórias para contar e muitos hits para cantar e tocar. Este é o Jota Quest, banda mineira de 1993, que celebra 25 anos do primeiro disco, “Jota Quest”, de 1996, com “JOTA25 - De Volta ao Novo”, turnê que desembarca em Porto Alegre, no palco do Auditório Araújo Vianna (Osvaldo Aranha, 685), hoje e amanhã (21h) e domingo (20h). Ingressos para hoje estão esgotados. Para amanhã e domingo restam poucos via sympla.com.br. A turnê quer propor aos fãs uma inédita “viagem no tempo” pela trajetória musical do grupo, reativando memórias e emoções, a partir de uma experiência audiovisual sensorial e futurista. Rogério Flausino (vocal e violão), Marco Túlio Lara (guitarra e vocal), PJ (baixo), Paulinho Fonseca (bateria) e Márcio Buzelin (teclados) vão contar histórias e desfilar sucessos.

O vocalista Rogério Flausino acessa a memória para falar com emoção sobre os quase 30 anos de banda: “O que decanta é a emoção, a alegria, o prazer de viver o que vivemos. Até mesmo antes de a gente se conhecer, lá no início em 1985, todos sonhávamos com isto. Tivemos infinitas bandas até que o destino nos juntou. É uma caminhada de felicidade. Estamos juntos porque conseguimos manter esta alegria”. Realizar uma apresentação da turnê em Porto Alegre é essencial para Flausino. “A cidade tem um peso importante na nossa caminhada. Foi em Porto Alegre que a gente bombou primeiro, depois no Estado todo e a partir daí começamos a chamar a atenção do Brasil todo. Por isso será uma emoção especial”, confessa. 

No repertório estão 25 canções que embalaram a vida dos fãs em quase três décadas, além das novidades de seu 10<SC120,176> álbum de estúdio, em fase de finalização, como os singles “A Voz do Coração” e “Imprevisível”, e da recente “Te Ver Superar”. A direção musical do espetáculo é do grupo em parceria com o músico e produtor paulistano Renato Galozzi.

Sobre a banda ter sido seminal para a retomada do groove, da soul music, disco e rock dos anos 1990, Flausino cavouca a memória e comenta: “Todos nós tínhamos vindo do viés do rock. A ideia era fazer uma banda diferente com groove, soul, disco. Eu fui ver os caras tocando com outro vocalista. Tinha saído de Alfenas para Belo Horizonte. Fiquei chapado com aquela black music. Vale dizer que o Skank, Pato Fu e Virna Lisi tinham conseguido contrato com gravadoras. O Alexandre Mourão (Boi) trouxe eu e o meu irmão (Wilson Sideral) para BH e indicou meu nome para um teste do J. Quest, eu disse que não sabia cantar aquelas músicas, mas que aprenderia”. 

Quando tudo começou, eles gravaram o disco de 1996 e assinaram com a Sony Music. “Aí fizemos o show de 1997 no Opinião. O ponto de virada foi o pintar uma canção diferente, de violão, o ‘Fácil’, e aí mudamos e as coisas todas acabaram acontecendo.” Cinco amigos, com cinco gostos diferentes, no palco para tocar pérolas como “As Dores do Mundo”, “Encontrar Alguém”, “Dias Melhores”, “Amor Maior”, “Só Hoje”. “Eu olho para o Jota Quest e existe vários Jota Quests dentro da banda. Existe o comum, a paixão pelo black, soul, funk, rock e cada hora a gente se apresenta de um jeito. O que costura os dois, o festivo e o das canções, é a nossa referência poética”, conclui Flausino. 

 


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