Abre nesta quarta a venda de ingressos para o Palco Giratório

Abre nesta quarta a venda de ingressos para o Palco Giratório

Festival nacional de teatro do Sesc/RS será realizado presencialmente, de 12 a 29 de maio, em seis locais de Porto Alegre

Vera Pinto

Espetáculo 'Iago' será uma das atrações do festival que se inicia no dia 12 de maio

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Tem início nesta quarta-feira a venda de ingressos dos espetáculos do 16º Palco Giratório Sesc, que retomará o formato presencial, após ser cancelado em 2020 e migrar em sua maior parte para o virtual no ano passado por conta da pandemia. Serão 18 dias de programação para todas as idades, com 29 espetáculos distribuídos em 44 sessões. Reflexões sobre o cotidiano atual, entre questões sociais de gênero e raça permeiam a agenda, disponível no site www.sesc-rs.com.br/palcogiratorio, onde podem ser adquiridos os ingressos. 

Para a coordenadora da Cultura do Sesc RS, Jane Schoninger, esta edição será uma incógnita. “Vamos ver como o público se comportará”, indaga ela sobre o retorno aos teatros físicos no pós-pandemia. “Concentramos a programação pensando muito no espectador, para que possa se reconectar aos espaços”, diz a gestora. Os locais que sediarão as montagens serão no Centro - Sesc (Alberto Bins, 665), Theatro São Pedro (Praça da Matriz), Teatro Bruno Kiefer (Casa de Cultura Mario Quintana) - e no Centro Municipal de Cultura (Erico Verissimo, 307), caso do Teatro Renascença e Sala Álvaro Moreyra. Tem ainda a Redenção, que será palco de apresentações circenses. Já as ações formativas acontecerão novamente on-line, dado o sucesso da experiência em 2021, quando se estabeleceram boas e ricas conexões. 

A abertura, dia 12, terá produções com propostas políticas. “Ensine-me a Fazer Arte”, às 19h, no Sesc, consiste em uma performance de Tânia Alice (RJ) e espetáculo participativo, em que é focado o papel do artista na sociedade hoje. “Sambaracotu”, do Canoas Coletivo de Dança (RS), ressignifica o que é um corpo brasileiro através da dança urbana, dias 12 e 13, 21h, no Renascença. A inclusão é o foco de “Se Piscar Já Era” (SP), dias 13 e 14, no Sesc. De Rodrigo Vieira (SP), traz quatro bailarinos, sendo dois surdos, unindo dança contemporânea e passinho. Como o som chega ao corpo surdo é uma das questões apontadas no palco. 

De teor feminista, “Para Não Morrer”, dias 17 e 18, de/com Nena Inoue, traz histórias verídicas de mulheres de distintas épocas e lugares que deram suas vidas pela liberdade e justiça, e recupera a biografia de várias personagens históricas. O empoderamento da mulher negra é o mote de “Emaranhada” (RJ), dias 20 e 21 e de “Preta Mina: o Fim do Silêncio, o Eco do Incômodo”, dirigido por Silvana Rodrigues e Álvaro Rosa Costa, que fala de ancestralidade, pode ser conferida em sessão única, dia 22. 

O clássico de Shakespeare “Otelo” serviu como ponto de partida para “Iago”, com Márcio Nascimento (RJ), dias 18 e 19, que usa a metáfora da manipulação tanto dos demais personagens, como do intérprete em relação a bonecos. Os 80 anos de trajetória artística de Ítala Nandi norteiam “Paixão Viva”, dias 26 e 27. Os cariocas do Complexo Duplo trazem “Cabeça”, a partir do disco “Cabeça Dinossauro” dos Titãs, dia 26 e “Dois (Mundos) - Volume I: Coração”, a partir do disco do Legião Urbana, dias 27 e 28. O grupo Lume (SP) marcará presença com “Kintsugui, 100 Memórias”, dias 28 e 29 e o Galpão (MG), com “De Tempos Somos”, um sarau com as trilhas de suas montagens, dias 28 e 29. 

 

 

 


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