Adriana Calcanhotto homenageia Gal Costa em Porto Alegre

Adriana Calcanhotto homenageia Gal Costa em Porto Alegre

Show “Gal: Coisas sagradas permanecem” estreia dia 27 de abril no Salão de Atos da PUCRS

Correio do Povo

Cantora e compositora gaúcha radicada no Rio de Janeiro estreia na Capital a sua turnê nacional em homenagem à cantora baiana

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O show “Gal: Coisas sagradas permanecem”, de Adriana Calcanhotto tem turnê nacional marcada para este ano, com estreia no dia 27 de abril, no Salão de Atos da PUCRS, em Porto Alegre. O espetáculo nasceu a partir de uma ideia de Marcus Preto, produtor e diretor artístico de álbuns e shows de Gal nos últimos nove anos. Ele conta que a equipe de Gal manifestou o desejo de fazer uma homenagem a ela. “Um show com os mesmos músicos, mesma iluminadora, mesmo roadie...”, lembra o produtor. Quando pensou em qual cantora poderia estar à frente do projeto, Adriana foi o nome que lhe veio à cabeça. “Como Gal, ela foi das raras artistas do Brasil que souberam fazer um trânsito fluente entre a vanguarda da música brasileira e os hits das rádios populares. Elas alcançaram lugares semelhantes, fosse cantando poetas como Waly Salomão, fosse chegando à massa pelas trilhas de novelas”, diz Marcus. 

Adriana e Marcus assinam a direção do espetáculo, que terá cenário concebido por Omar Salomão, filho de Waly. A banda traz músicos que tocaram com Gal em seus trabalhos mais recentes. Limma (teclados), Fabio Sá (baixo) e Vitor Cabral (bateria e percussões) integram o trio que acompanhou a cantora em sua última turnê, “As várias pontas de uma estrela”. Completa a formação Pedro Sá (guitarra e violão), que esteve com Gal na turnê “A pele do futuro”. 
Após a estreia, a turnê segue para o Rio de Janeiro, no Vivo Rio, 29/4; Curitiba, no Teatro Guaíra, 5/5; Belo Horizonte, no Minascentro, 7/5; São Paulo, no Tokyo Marine Hall, 11/5; Santos, no Centro de Convenções Blue Med, 12/5; e, Salvador, na Concha Acústica TCA, 14/5. 

O repertório atravessa diferentes momentos da carreira de Gal, explorando cruzamentos entre sua trajetória e a de Adriana. Um exemplo é “Esquadros”. A canção da compositora gaúcha foi registrada pela baiana no disco “Aquele Frevo axé”, de 1998. “Temos a presença dos poetas, algo que liga muito Gal e Adriana. O roteiro tem, por exemplo, Waly Salomão e Augusto de Campos, que escreveu a versão em português de ‘Solitude’ – clássico de Duke Ellington gravado por Gal em ‘Caras e bocas’, disco de 1977”, conta Marcus. Lupicínio Rodrigues também será lembrado com “Volta”. 

O roteiro também passa por canções que retratam Gal, como “Recanto escuro”, “Meu nome é Gal” (Roberto e Erasmo Carlos) e “Caras e bocas” (com melodia de Caetano e versos que Maria Bethânia escreveu pensando na cantora, em primeira pessoa). Ingressos na PUCRS Store. 


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