Alcy Cheuiche define novo livro como “acerto de dívidas”

Alcy Cheuiche define novo livro como “acerto de dívidas”

Ex-patrono da Feira do Livro autografa "Com Sabor de Terra" nesta quinta-feira

Luiz Gonzaga / Correio do Povo

Alcy Cheuiche autografa Com Sabor de Terra e debate Entre o Sena e o Guaíba

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A amabilidade e o gosto pela boa literatura são características do ex-patrono da Feira do Livro de Porto Alegre Alcy Cheuiche. Nesta quinta, ele estará no evento com duas obras: "Com Sabor de Terra" (L&PM), livro de crônicas com autógrafos, às 19h30min, na Praça Central, e a obra bilíngue francês-português "Entre o Sena e o Guaíba", com debate às 16h, na Sala dos Jacarandás do Memorial RS, e autógrafos, às 18h no Térreo do Memorial RS.

O livro de crônicas é definido por Cheuiche como o pagamento de uma dívida com pessoas como Erico Verissimo, a esposa, Mafalda Verissimo, Jayme Caetano Braum, Mozart Pereira Soares e Mario Quintana, que o ajudaram no início da carreira.

"O Quintana era conterrâneo de Alegrete e abriu caminhos para jovens escritores como eu e o Sérgio Faraco”. A obra mostra as crônicas de gratidão também com os grandes autores franceses ou radicados na França, como Jean-Paul Sartre, André Malraux e Ernest Hemingway, pois Cheuiche morou e estudou em Paris nos anos 60.

O segundo lançamento na Feira tem a ver com Paris. “Entre o Sena e o Guaíba” reúne contos, que apresentam Porto Alegre a Paris e vice-versa, de 29 alunos de uma oficina de criação literária de Cheuiche. O debate sobre o tema, às 16h, na Sala dos Jacarandás, reunirá Cheuiche; o diretor da Aliança Francesa, Jacques Pétriment; o secretário Estadual de Cultura, Luiz Antonio de Assis Brasil; e a presidente da Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal (APCEF/ RS), Célia Zingler. A obra terá lançamento em Paris, com a presença dos autores, no dia 15 de novembro, na sede da Aliança Francesa, às 17h, e faz parte da programação oficial da entidade.

Cheuiche ressalta que o objetivo do livro é apresentar Paris aos habitantes de Porto Alegre e o contrário. “A minha mente se universalizou quando conheci Paris e a literatura francesa. Vi Sartre pessoalmente fumando o seu cachimbo. Pude ler os grandes autores no original. Por isso, fizemos questão de fazer uma edição bilíngüe, com lançamento em Paris. Estou pagando uma outra dívida, esta com Paris, com estes 87 contos de 29 escritores das minhas oficinas”, ressalta Cheuiche, que é escritor e tradutor e foi patrono da 52ª Feira do Livro de Porto Alegre, em 2006.



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