Alejandro Brittes apresenta "(L)ESTE" com entrada franca no Theatro São Pedro
O acordeonista apresenta seu premiado álbum acompanhado de Orquestra Barroca e Orquestra Folclórica de Chamamé
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Depois de uma extensa turnê pelos Estados Unidos, o acordeonista Alejandro Brittes volta ao Brasil e apresentará o premiado álbum "(L)ESTE" pela primeira vez em Porto Alegre, nesta terça-feira, dia 24, às 20h, no Theatro São Pedro (Praça Mal. Deodoro, S/N), com entrada franca.
Para este concerto, o músico e compositor estará acompanhado de uma Orquestra de Câmara Barroca, composta por Giovani dos Santos (primeiro violino), Márcio Cecconello (segundo violino), Érico Marques (oboé e corner inglês), Diego Schuck Biasibetti (cello e viola da gamba), Fernando Cordella (cravo e regência), junto com a Orquestra Folclórica de Chamamé composta por André Ely (violão de sete cordas), Carlos Eduardo de Césaro (contrabaixo) e Ricardo Arenaldth (percussão).
O concerto propõe um crossorver musical baseado na pesquisa antropológica e etnomusical realizada por ele e pela produtora e historiadora Magali de Rossi em 2021, intitulada “ A Origem do Chamamé – Uma história para ser contada”.
O álbum é um concerto de Chamamé, em que o ritmo dialoga com sua matriz ancestral, com sua origem primária, do resultado do encontro gerado nos 30 povos missioneiros entre a musicalidade e ritualidade dos Guaranis com a música Barroca ensinada pelo Padres Jesuítas, paradigma cultural que com o tempo, e sob força da memória coletiva, deram as condições iniciais para a criação do ritmo Chamamé.
O espetáculo contém repertório autoral de Brittes, com arranjos e readaptação para orquestra de Câmara Barroca, assinados por Fernando Cordella. Também conta com duas sonatas barrocas compostas pelo Padre Jesuíta Domenico Zipolli (1688 -1726).
O cenário idealizado pelos cenógrafos Rafael Oliveira e Nara Lúcia Maia foi criado a partir de pesquisa sobre a origem do chamamé, onde o clássico barroco e o guarani se encontram. Moldura barroca, feita por artistas de Parintins Paulo e Cristiano Oliveira, traz o refinamento do barroco e as tramas da arte Guarani, feitas por Ana Ferreira da aldeia Tekoa Koenn'ju de São Miguel das Missões trazem a simplicidade. Assim, o cenário é um crossover de dois estilos que na música deu origem ao chamamé.