Ana Cañas Canta Belchior, em Porto Alegre

Ana Cañas Canta Belchior, em Porto Alegre

Dirigido pela própria cantora, apresenta canções consagradas de Belchior como "Alucinação", "Sujeito de Sorte" e "Como Nossos Pais"

Correio do Povo

Ana Cañas canta Belchior, dia 24 de março no Teatro Bourbon Country

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Ana Cañas apresenta seu novo show “Ana Cañas Canta Belchior" em Porto Alegre, dia 24 de março, no Teatro do Bourbon Coubtry, dentro da turnê nacional que percorre o país. O projeto, iniciado durante a pandemia de Covid-19, nasceu com a ideia de uma live única e transformou-se em um álbum e uma turnê integralmente dedicados ao compositor cearense. A emocionante repercussão de público sobre a interpretação de Ana Cañas, aliada ao mergulho profundo que ela fez na obra de Belchior, foram fundamentais para que a iniciativa seguisse e se tornasse o novo trabalho da artista, lançado no segundo semestre de 2021. No show na capital gaúcha, dirigido por ela, o público poderá assistir sua interpretação de canções consagradas de Belchior como "Alucinação", "Sujeito de Sorte" e "Como Nossos Pais". Os ingressos podem ser adiquiridos aqui

A cantora e compositora paulista achou sua própria linguagem para trazer de forma certeira as 14 faixas do álbum, que prezam pela sutileza e ao mesmo tempo por interpretações densas e profundas. Ela já abre o disco com “Coração Selvagem”, deixando claro que força e feminilidade são elementos que sobressaem neste projeto. Há também, releituras de músicas mais lado B de Belchior, como “Na Hora do Almoço”, “Medo de Avião” e “Galos, Noites e Quintais”. Os arranjos produzidos pela própria artista e por Fabá Jimenez são minimalistas e impactantes. “Acho que o fato de ter poucos elementos acaba por ressaltar a voz, a interpretação. E esse foi o desafio. As músicas versam geralmente sobre paixão, catarse e reflexão social. Exige uma compreensão ampla das camadas do coletivo e suas intersecções. Apesar de muitas metáforas e poesia, também traz uma literatura direta e acessível. É um universo bastante complexo e há que se despir para mergulhar nele”, analisa Ana.

Toda a história deste projeto é mesmo especial, assim como o resultado.  “Sinto que uma voz feminina relendo um clássico da música popular brasileira é como um portal. Novos sentimentos e olhares. Cresci ouvindo Elis, Gal e Bethânia fazendo isso como ninguém e redirecionando músicas (escritas geralmente por homens) em versões definitivas. Porque as mulheres têm um abismo singular, conhecem cerceamento e opressão de forma única e isso é traduzido no canto com uma força peculiar”, defende a intérprete. 


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