Ana Larousse lança o livro 'Antes que a gente morra'

Ana Larousse lança o livro 'Antes que a gente morra'

A compositora e poeta apresenta textos que convidam o leitor a refletir sobre a solidão, a coragem e a urgência de viver uma vida com entrega

Correio do Povo

Ana Larousse estudou arte contemporânea na Université Paris 8 e já lançou o disco 'Tudo Começou Aqui'

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Livro de estreia da compositora e poeta Ana Larousse, “Antes que a gente morra” (Editora Urutau) explora em poemas fluidos um universo em que a urgência da vida, da memória e das experiências se transformam em instantes cotidianos e funcionam como um chamado para a contemplação. A obra une imagens ao universo subjetivo do eu-lírico, enquanto brinca com a incompletude e outras vozes, tendo então poemas que convidam o leitor a assistir a uma cena inacabada.

A poeta gosta de ler obras em que ela pode acompanhar um artista que se perturba a fim de registrar sua própria existência a partir da palavra. Para ela, não basta compartilhar fatos e anedotas, ela quer ler reflexões, angústias e confusões, e considera que esse interesse demonstra que ela não consegue fugir disso também como artista. “Acho fascinante que me levem a caminhar por uma história de alguém que de fato aconteceu. Me sinto viajando pelo multiverso. A realidade é absolutamente fascinante. Ela me espanta e me arrebata muito mais do que qualquer ficção.”

Ana Larousse

A escritora nasceu em Manaus (Amazonas), mas cresceu em Curitiba (Paraná). Aos 18 anos, mudou-se para Paris, onde viveu durante seis anos, enquanto estudava arte contemporânea na Université Paris 8. Ao voltar para o Brasil, gravou seu primeiro disco autoral, produzido pelo Rodrigo Lemos (Lemoskine, ÀVUÀ) com canções que escreveu no estrangeiro, o que a motivou a rodar o Brasil fazendo shows. Atualmente mora em São Paulo e atua principalmente como facilitadora de oficinas de escrita, tradutora e compositora. 

Sentir o mundo, percebê-lo em suas miudezas e se apaixonar pelo efeito delas na vida das pessoas guiam a escrita de Ana Larousse, que usa a palavra para desbravar outros campos artísticos. “Minha sensação é de que tudo que faço está ligado a palavras. A escrita é meu ponto de encontro de tudo que sou e faço. Me definem em geral como multiartista”, afirma, sobressaltando a importância da música, das artes cênicas e do cinema em sua vida. 

Suas principais referências são nome como Simone de Beauvoir, David Foster Wallace, Hemingway, Osamu Dazai, Edward Said, Sylvia Plath, Virginia Woolf, Vincent Van Gogh, Carolina Maria de Jesus e a mais recente paixão Annie Ernaux.

Capa do livro: 

 

 


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