Após sucesso em SP, Lollapalooza terá edição em 2013
Evento deste ano reuniu 135 mil pessoas no Jockey Club
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Mesclando notáveis shows de invenção (TV on the Radio) e diversão (Foster the People), de radicalidade política (Racionais e Gogol Bordello) e descompromisso garageiro (Cage the Elephant, Band of Horses), o Lollapalooza Festival foi aprovado com louvor em seu batismo brasileiro, ocorrido no último final de semana. "Lollapalooza São Paulo foi um arraso!", entusiasmou-se o guitarrista Dave Navarro, do grupo Jane?s Addiction. "O Lollapalooza em Chicago é legal, mas eu prefiro aqui", afirmou Eugene Hutz, vocalista do Gogol Bordello.
Não foi tanto pelo sucesso comercial (135 mil pessoas no Jockey Club, cerca de 15 milhões vendo pela televisão) que o Lolla emplacou. Foi uma combinação de fatores: uma locação de fácil acesso e com um visual privilegiado, a facilidade para a circulação de público, a civilidade no trato com gente com necessidades especiais, crianças e serviços, entre outros acertos. Claro, houve (como sempre) filas homéricas para compras de lanches, água e cervejas, mas havia banheiros em quantidade suficiente, e o Jockey Club só peca um pouco pela falta de espaços sombreados, as benditas árvores.
Medidas simples, como molhar a pista de corrida de cavalos para diminuir a poeira, foram tomadas pela direção do Jockey. A produção passou a noite de domingo para segunda-feira na desmontagem do festival, também facilitada pela localização. O palco Kidzapalooza, concebido para atrair os filhos dos pais roqueiros, ficou melancolicamente às moscas durante o festival. Shows sem plateia, ou com plateia composta apenas por funcionários do festival, foram a tônica. Ali do lado, o Conservatório Souza Lima sorteava bolsas de estudo para musicalização, também sem muito sucesso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.