Arícia Mess faz lançamento mundial do videoclipe de "ViraLataHumana"

Arícia Mess faz lançamento mundial do videoclipe de "ViraLataHumana"

Ele faz parte do projeto “Versos do Mundo”, álbum lançado digitalmente em meio à pandemia

Correio do Povo

O álbum ganhará em 2023 mais sete videoclipes produzidos

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A cantora Arícia Mess lança mundialmente, neste sábado, o videoclipe da música “ViraLataHumana” (dela e Suely Mesquita), dirigido pela francesa Shani Carpentier. Ouça aqui.

A viajante cantora e compositora, cuja voz lembra divas como Elza Soares e Dona Onete, segundo Ole Schulz, editor do jornal alemão Die Tageszeitung - está de volta ao Brasil, após três anos morando fora, na Europa mais especificamente, e traz as novidades que produziu por lá.

Esse videoclipe é um "bônus vídeo" que faz parte do projeto “Versos do Mundo”, álbum lançado digitalmente em meio à pandemia pelo selo alemão Korokoro Music em 2021. Ouça aqui.

O álbum ganhará em 2023 mais sete videoclipes produzidos em Londres pelo produtor e diretor baiano Tiago Di Mauro, dono da Infinita Production, em colaboração com um grupo de jovens diretores de várias nacionalidades, franceses, gregos, iranianos, todos residentes naquela cidade.

"Versos do Mundo", com músicas gravadas em São Paulo, Londres e Lisboa, as cidades onde Mess viveu durante os últimos anos, é um belo disco de samba, com grooves de violão afro-brasileiro, enriquecido eletronicamente, e inspirado na imensurável riqueza da cultura brasileira, com toque de dub, harmonias descontraídas, neo-soul e new-wave e teve participação de Dona Onete em “Batuque é reza forte”, música em que dividiram autoria e vocais.

Sobre Arícia Mess 

Artista singular e inovadora, a niteroiense Arícia Mess despontou em meados dos 90, num núcleo musical multiforme, a partir do Rio, inicialmente denominado retropicalismo, que revelaria ainda Pedro Luís (e o grupo Boato), Suely Mesquita, Luis Capucho, Mathilda Kóvak, Fred Martins e Rodrigo Campelo. Seu trajeto musical passou pelo álbum e vídeo do "Bloco Rap Rio", ao lado de Fernanda Abreu, Fausto Fawcett, Planet Hemp e B Negão, em 1997. Seu primeiro solo, “Cabeça coração” sairia em 2001, produzido por ela, Carlos Trilha e Fernando Morello, com sucessos como “O homem dos olhos de raio X” (Lenine) e “Superlegal”, anteriormente lançado na Europa como single pelo selo londrino Far Out. Uma década depois, viria “Onde mora o segredo”, também produzido por Trilha e a intérprete, com destaque para a iconoclasta “Black is beautiful”, dos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle. Mais uma década, e ela ressurge, em 2021, com seu álbum mais globalizado, “Versos do mundo”.

O projeto também está associado a três anos de viagens pela Europa apresentando-se em concertos e gravando entrevistas para programas em Paris, Berlim, Lisboa e Londres ao lado de artistas como Nina Miranda, do Smoke City, e o DJ Maseo, do De La Soul. A partir de 2016, Arícia ainda comandou e produziu o programa semanal “Flower Power”, na rádio Vozes na Internet, dirigida pela jornalista Patrícia Palumbo. Agora independente, com o título de “Música do Brasil e do mundo”, o programa acaba de ganhar um prêmio do Itaú Cultural.


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