Armani e Dolce Gabbana são banidas de desfiles de Milão
Marcas não pagaram adesão à Câmara Nacional de Moda italiana
publicidade
A entidade aprovou no início de 2013 uma série de mudanças internas, aumentando consideravelmente as cotas de participação de 27 mil para 250 mil euros e elegendo um novo conselho administrativo, que tem como vice-presidente Patrizio Bertelli, marido da estilista Miuccia Prada, o que suscitou mal-estar entre alguns setores.
Armani e Dolce&Gabbana, que não faziam parte da associação, não quiseram aderir após as mudanças. Por isso, não farão parte da lista oficial dos desfiles que acontecem em junho em Milão. "Queremos uma associação que realmente represente o conjunto da moda italiana", afirmou Boselli, que manifestou seu desejo de que a Armani finalmente aceite entrar para a associação.
Na semana passada, Giorgio Armani, de 78 anos, explicou que aceitaria entrar para a Câmara de Moda somente se outras marcas italianas, entre elas Miu Miu (do grupo Prada), Valentino e Moschino deixassem de apresentar suas coleções no exterior (Paris, Nova York ou Londres), já que deixaram de desfilar na Itália. "É um argumento correto, mas não podemos obrigar essas marcas a voltar depois de terem saído há anos", explicou Boselli.