"Armas Na Mesa" exibe sistema perverso na política dos EUA

"Armas Na Mesa" exibe sistema perverso na política dos EUA

Filme estrelado por Jessia Chastain estreia nesta quinta nos cinemas

Adriana Androvandi

Jessica Chastain interpreta uma lobista fria e calculista

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Entra em cartaz nesta quinta-feira, nos cinemas, o drama político “Armas na Mesa”, com Jessica Chastain como a protagonista, Elizabeth Sloane, uma famosa lobista em Washington. Dirigido por John Madden, o filme segue esta mulher implacável que faz o que for necessário para vencer. Quando ela se vê disputada por dois lados opostos de uma batalha política para a votação de um projeto de lei que propõe a análise de antecedentes criminais para a compra de armas por parte dos cidadãos norte-americanos, acaba optando pelo lado que historicamente tem menos dinheiro: o que não é apoiado pela indústria bélica. E se vê frente ao maior desafio de sua carreira: liderar a luta pelo controle de armas nos EUA.

Apoiada por Rodolfo Schmidt (Mark Strong) e pela assistente Esme Manucharian (Gugu Mbatha-Raw), Elizabeth arquiteta uma série de estratégias de antecipação e cria um ambiente hostil aos homens mais poderosos do Congresso norte-americano. Na trama, o limite de sua influência é testado com medidas que confrontam até mesmo quem parecia “intocável”. Para manter sua posição, Elizabeth renuncia a uma vida pessoal e ingere estimulantes diariamente.

Indicada ao Globo de Ouro de atriz dramática, Jessica não chegou a ser premiada, mas convence como uma articuladora fria e calculista. As atitudes manipulatórias da protagonista impressionam o espectador. Mas tão ou mais perverso é o sistema em que ela se insere e que permite que pessoas como ela progridam.

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