Artista baiano Marcos da Matta faz intervenção artística ao vivo no Instituto Ling
De hoje até sexta-feira, o público poderá acompanhar a criação, em tempo integral, da obra inédita que ficará exposta no centro cultural
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O Instituto Ling (João Caetano, 440) recebe a partir de segunda-feira, 12 de junho, o artista visual baiano Marcos da Matta para uma intervenção ao vivo em uma das paredes do centro cultural. Até sexta-feira, dia 16, o público poderá acompanhar gratuitamente a criação da nova obra, em tempo integral, observando as escolhas, os gestos e os movimentos do artista nordestino que costuma explorar em suas pinturas as cores sólidas, as composições angulares e as cenas do cotidiano do Recôncavo da Bahia, em trabalhos povoados por autorretratos e personagens comuns, além de elementos e objetos característicos de sua região.
Após a finalização do mural, o artista comentará a experiência e o resultado em bate-papo com o público e o curador no sábado, dia 17, às 11h. A conversa poderá ser acompanhada gratuitamente no Instituto Ling. Para participar, basta fazer a inscrição prévia e sem custo no site www.institutoling.org.br.
A nova obra ficará exposta para visitação até o dia 19 de agosto, com entrada franca, podendo ser conferida de segunda a sábado (exceto feriados), das 10h30 às 20h. Até o fim de 2023, o projeto ainda receberá outros dois artistas, todos nordestinos, convidando cada um deles a fazer intervenções inéditas a partir de novas perspectivas sobre as suas origens, acessando memórias, a ancestralidade e a cultura popular. A atividade faz parte da segunda temporada do projeto Ling Apresenta, que conta com a curadoria de Bitu Cassundé, pesquisador e atual Gerente de Patrimônio e Memória do Centro Cultural do Cariri, no Ceará.
Sobre o artista
Marcos da Matta (Conceição do Almeida, BA, 1989) é bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e integrante do grupo Práticas Desobedientes, programa de formação para jovens artistas com foco em aprendizagem coletiva e pedagogias libertárias. Suas obras têm influência do cotidiano vivido na cultura do Recôncavo, suas religiões, trabalhos informais e em como essas questões compõem tanto sua identidade como as identidades dos outros sujeitos. Vive e trabalha em Cachoeira, cidade do recôncavo da Bahia.
