Associação Chico Lisboa realiza live da "Mostra Fora da Margem"
Equipe curatorial esclarecerá dúvidas do edital, aberto até 13 de novembro, no site da entidade
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A Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa promove hoje, às 18h, uma live em seu Facebook, sobre a "Mostra Fora da Margem: panorama visual das subjetividades Queer", que acontecerá de forma híbrida, em março de 2022, simultaneamente nas cidades de Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Pelotas, Porto Alegre e Santa Maria. Participará a equipe curatorial, formada por Manuela Fetter, Neiva Bohns, Ben Berardi e Sandro Ka, com mediação da presidente da entidade, Lisiane Rabello, para esclarecer eventuais dúvidas sobre o edital, aberto até 13 de novembro, no site http://chicolisboa.com.br. A exposição abrangerá obras de artes visuais e filmes de curta metragem com temáticas LGBTQIA+.
A Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa visa promover as artes de uma maneira abrangente e conectada com as demandas sociais contemporâneas como as relacionadas à temática LGBTQIA+. A visibilidade dessa comunidade e da sua produção artística é atual, necessária e urgente visto que é alvo de uma grande violência, marcada pela tentativa de silenciamento. Como ação direta em defesa dos direitos de livre expressão artística, sexual e de gênero, interesse direto da comunidade LGBTQIA+ e da sociedade em geral, "Fora da Margem" busca incentivar a produção, circulação, difusão e fruição artística. Contemplada pela Campanha "Eu Sou Respeito" do Ministério Público Federal, a coletiva, segundo Lisiane Rabello “é uma resposta da Associação Chico Lisboa ao fechamento da exposição "Queer Museu: Cartografia da Diferença na Arte Brasileira", em 2017, após uma campanha difamatória efetuada, principalmente nas redes sociais. Não podíamos concordar com o cerceamento da liberdade de expressão que representou este fato.”
O diálogo entre as artes visuais e o cinema reafirma a necessidade de aproximar as diferentes linguagens, no propósito de celebrar a diversidade e suscitar o debate sobre a temática proposta. “Associando a mostra visual com uma mostra de curtas metragens ampliamos ainda mais o panorama que pretendemos atingir. Buscamos produzir uma mostra com as mais diversas expressões e narrativas para espelhar o momento em que vivemos, para que possamos refletir também sobre o papel da Arte como manifestação crítica da sociedade para que a partir dela se possa produzir um discurso mais coerente e mais inclusivo”, reitera Lisiane.
Ao final do período de exposições, haverá uma celebração que selecionará uma das obras com um prêmio de R$1 mil. Todos os trabalhos elencados para participar das exposição estarão automaticamente concorrendo ao prêmio.