Astros de Hollywood doam milhões de dólares para apoiar atores em greve

Astros de Hollywood doam milhões de dólares para apoiar atores em greve

George Clooney, Meryl Streep, Matt Damon, Leonardo DiCaprio, Dwayne Johnson, Nicole Kidman, Julia Roberts estão entre os doadores

AFP

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Várias estrelas de Hollywood, incluindo George Clooney e Meryl Streep, doaram um milhão de dólares ou mais cada uma para apoiar os atores sem emprego devido à greve iniciada em maio, informou a fundação de caridade do sindicato da categoria. 

A greve do sindicato de atores (SAG-AFTRA) e dos roteiristas de cinema e televisão começou em maio para exigir melhores condições salariais e proteção diante da ameaça do uso de Inteligência Artificial (IA). O movimento paralisou a produção do setor audiovisual nos Estados Unidos.

Algumas celebridades, que incluem Clooney, Streep, Matt Damon, Leonardo DiCaprio, Dwayne "The Rock" Johnson, Nicole Kidman, Julia Roberts e Oprah Winfrey, entre outros, contribuíram com um milhão de dólares ou mais, cada um, para o fundo de apoio aos atores da fundação SAG-AFTRA.

Nas últimas três semanas, a fundação sem fins lucrativos recebeu mais de 15 milhões de dólares para ajudar milhares de atores que enfrentam dificuldades econômicas, anunciou a fundação em um comunicado. 

"A indústria do entretenimento está em crise e a Fundação SAG-AFTRA está processando atualmente mais de 30 vezes o número habitual de pedidos de auxílio emergencial", afirmou em um comunicado Courtney B. Vance, presidente da fundação.

De acordo com declarações da presidente do SAG-AFTRA, Fran Drescher, ao jornal The New York Times 86% dos 160.000 membros do sindicato recebem menos de 26.500 dólares por ano. 

Greve dos Roteiristas 

Estúdios de Hollywood se reunirão com os roteiristas para discutir a retomada das negociações pela primeira vez desde que esses profissionais entraram em greve há quase 100 dias.

O sindicato de roteiristas dos Estados Unidos (WGA) deixou a mesa de negociações em 2 de maio, em meio a discussões sobre remuneração e a ameaça da inteligência artificial (IA), paralisando assim a produção de filmes e séries no país.

Ainda maior, o sindicato de atores (SAG-AFTRA) juntou-se aos piquetes dos roteiristas no mês passado, em uma medida de pressão para retomar as conversas. Estrelas como Sean Penn e Lucy Liu seguraram cartazes em frente a estúdios como Disney e Netflix.

Os estúdios "entraram em contato com o WGA hoje e pediram uma reunião para esta sexta-feira para discutir as negociações", disse o sindicato em um e-mail enviado aos seus membros na noite de terça-feira.

A primeira greve dupla de roteiristas e atores em seis décadas paralisou todas as produções, cancelou a agenda de tapetes vermelhos e forçou o adiamento da premiação do Emmy.

A cada dia que passa, a paralisação está custando milhões de dólares à indústria do entretenimento e à economia da Califórnia, o epicentro do setor nos EUA.

Os roteiristas querem melhores salários e maior participação nesta era do streaming, enquanto os estúdios alegam que precisam reduzir seus gastos devido a pressões econômicas.

A contratação de menos roteiristas para programas de televisão e por menos tempo, e a recusa dos estúdios em estabelecer por escrito que seus trabalhos estão protegidos em meio à expansão da IA são outros pontos de desacordo.

Por sua vez, os atores continuam em conflito com os estúdios, representados nas negociações pela Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP).

"Não ouvimos da AMPTP desde 12 de julho, quando nos disseram que não estavam dispostos a negociar por algum tempo", afirmou o chefe de negociações do SAG-AFTRA, Duncan Crabtree-Ireland, ao Deadline nesta quarta-feira.


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