Atrações do Palco Giratório trazem teatro e circo a Porto Alegre no fim de semana
Peças internacionais e espetáculos de rua ganham espaço na agenda do festival
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Dentre os destaques, a Sala Álvaro Moreyra (Erico Verissimo, 307) recebe o coletivo 1COMUM (RJ) com "Se eu fosse Iracema", que propõe um olhar sobre o universo indígena brasileiro, transitando entre a tradição e a sua situação atual. As sessões estão marcadas para sábado e domingo, às 19h.
A montagem internacional "MAR", do grupo boliviano Teatro de Los Andes será apresentada no Teatro Renascença (Erico Verissimo, 307), no sábado, às 21h. O espetáculo aborda questões de identidade nacional e busca íntima ao contar a história de três irmãos que decidem fazer uma viagem para cumprir o último desejo da mãe moribunda: ter o corpo abandonado nas ondas do mar, desconhecido para ela.
No domingo, "Ramal 340: sobre a migração das sardinhas ou porque as pessoas simplesmente vão embora", da Coletiva Errática (RS), ganha o palco do Teatro Sesc Centro (Av. Alberto Bins, 665), a partir das 19h. A montagem tem narrativas isoladas, que interagem e se conectam.
"Na esquina", do Coletivo Na Esquina (MG), traz o circo ao Palco Giratório. A apresentação conta com montagens simultâneas: mastro chinês, o trapézio fixo, a lira, o malabares e a acrobacia de solo. A sessão está ocorre às 21h, no Teatro Renascença.
Dois espetáculos gratuitos e de rua também serão apresentados no fim de semana. "A 2 Passos", do diretor russo Gennadi Bogdanov, será encenado às 12h e às 15h na Esplanada da Restinga (Estrada João Antônio da Silveira). A montagem é baseada no conceito de biomecânica teatral, sistema de educação física do ator que consiste em um treinamento físico intenso, cujo foco é desenvolver e "acordar" cada micro musculatura do corpo, com o objetivo de dar mais consciência ao ator na execução de suas ações. Em cena, os afetos e ressentimentos de uma dupla de atores se acirram durante a derradeira apresentação.
Já "Dança do tempo", da Usina do Trabalho do Ator, poderá ser conferido no Parque da Redenção, às 12h de domingo. No espetáculo, um grupo de mulheres invoca o Tempo e pede a ele que as fertilize, pedido que é atendido diante da troca de sua maior riqueza - que elas não percebem serem seus filhos. Depois de parirem, o Tempo cobra-lhes a dívida e leva embora as crianças. A partir daí, as mulheres iniciam uma jornada para reencontrar seus filhos.
O festival segue até o dia 28 e a agenda completa pode ser conferida pelo site.
