Atrizes acusam diretor Brett Ratner de assédio sexual

Atrizes acusam diretor Brett Ratner de assédio sexual

Natasha Henstridge e Olivia Munn fizeram relatos ao jornal Los Angeles Times

AFP

Atrizes acusam diretor Brett Ratner de assédio sexual

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No mesmo dia em que Dustin Hoffman foi acusado de assediar jovem no set de "A morte de um caixeiro viajante", o diretor Brett Ratner também teve seu nome envolvido nos escândalos sexuais abalam Hollywood. Ratner e o chefe de notícias da NPR (sigla para Rádio Pública Nacional, em português), Mike Oreskes, foram acusados de assédio sexual nesta quarta-feira, quando mais mulheres relataram histórias de abusos.

Enquanto isso, a NPR enviou um e-mail aos funcionários para dizer-lhes que Oreskes, vice-presidente sênior de notícias, foi demitido após as acusações de assédio sexual, que remontavam aos anos 1990. As atrizes Natasha Henstridge e Olivia Munn, assim como outras quatro mulheres, acusaram Ratner, diretor de "A hora do rush" e "X-Men: o confronto final", de má conduta sexual, informou o jornal "Los Angeles Times" nesta quarta-feira.

Ratner, de 48 anos, um prolífico diretor e produtor cujos filmes arrecadaram mais de dois bilhões de dólares no mundo todo, rebateu as acusações com firmeza, em uma nota enviada ao Times por seu advogado. Henstridge disse ao Times que era uma modelo de 19 anos em Nova Iorque, no início da década de 1990, quando Rather, um diretor de clipes musicais então na faixa dos 20, obrigou-a a fazer sexo oral.

"Me forçou com seus braços, de verdade. Me forçou fisicamente", descreveu Henstridge, que trabalhou em filmes como "A experiência" e "Meu vizinho mafioso". "Em determinado momento, parei de resistir e ele fez a coisa dele", relatou. Henstridge disse ter-se inspirado nas histórias de outras mulheres que lançaram, recentemente, acusações de assédio sexual por parte do produtor Harvey Weinstein e do diretor James Toback.

"Múltiplas queixas"

Munn, que trabalhou na série da HBO "The Newsroom" e no filme "Magic Mike", disse ao Times que Ratner se masturbou na frente dela, quando era uma atriz iniciante no set de "Ladrão de diamantes". Sua história foi contada em um livro de sua autoria, sem mencionar diretamente o diretor. Agora, alegou ela, chegou a hora de falar. "Tomei decisões específicas, conscientes, de não trabalhar com Brett Ratner", desabafou, na entrevista ao jornal.

Outras quatro mulheres também contaram ao jornal histórias sobre o mau comportamento sexual, ou intimidador, de Ratner. Por meio de seu advogado, Martin Singer, o diretor rejeitou as acusações. "Representei o sr. Ratner durante duas décadas, e nenhuma mulher nunca apresentou queixas contra ele por má conduta sexual, ou por assédio sexual", defendeu Singer, em uma carta de dez páginas ao jornal. "Mais do que isso, nunca uma mulher reivindicou, ou recebeu, qualquer acordo financeiro por parte do meu cliente", insistiu Singer.

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