Bailarino que atacou diretor do Bolshoi com ácido recebe liberdade condicional

Bailarino que atacou diretor do Bolshoi com ácido recebe liberdade condicional

Pavel Dmitrichenko estava detido em uma penitenciária da região de Riazan

AFP

Pavel Dmitrichenko estava detido em uma penitenciária da região de Riazan

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Um tribunal russo concedeu nesta terça-feira a liberdade condicional a um bailarino do Bolshoi condenado a uma pena de reclusão em 2013 por um ataque com ácido contra o ex-diretor artístico do prestigioso teatro moscovita, anunciou seu advogado. Pavel Dmitrichenko, solista e militante sindical do Bolshoi, que cumpria pena de cinco anos e seis meses, obteve a "liberdade condicional", declarou Serguei Kadyrov à agência de notícias estatal TASS.

O bailarino, que estava detido em uma penitenciária da região de Riazan, "já está em casa em Moscou", informou o advogado. "Obrigado a todos os que me apoiaram (...). A verdade venceu a mentira", escreveu Dmitrichenko em sua página do Facebook.

No final de 2013, o bailarino foi considerado culpado de ter planejado o ataque com ácido, cometido em janeiro do mesmo ano, contra Serguei Filin, na época diretor artístico do Bolshoi, e foi condenado a seis anos de prisão em regime fechado. O tribunal municipal de Moscou reduziu pouco depois a pena em seis meses, assim como reduziu de 10 para nove anos de prisão a sentença da pessoa que executou o ataque, Yuri Zarutski.

Dimitrichenko negou em diversas oportunidades que desejava ferir deliberadamente Filin, mas admitiu que pediu que ele fosse agredido. Zarutski reconheceu que o ácido foi sua ideia. Depois do ataque, Serguei Filin, de 45 anos, teve que receber enxertos de pele e foi operado nos olhos diversas vezes na Alemanha. O caso destacou as rivalidades sem piedade entre os bailarinos do famoso teatro Bolshoi, o de maior prestígio na Rússia e famoso em todo o mundo.

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