Ben Stiller fala sobre novo filme "Uma Noite no Museu 3"

Ben Stiller fala sobre novo filme "Uma Noite no Museu 3"

Comédia estreia nesta quinta nos cinemas

Correio do Povo

A comédia é um dos lançamentos nos cinemas nesta quinta-feira

publicidade

Estreia nos cinemas, neste 1º de janeiro, “Uma Noite no Museu 3”, comédia de Shawn Levy. O segurança Larry Daley (Ben Stiller) segue com seu inusitado trabalho no Museu de História Natural de Nova Iorque. Certo dia, descobre que a peça que faz os objetos do museu ganharem vida está sofrendo um processo de danificação. Com isso, todos os amigos de Larry correm o risco de não ganharem mais vida. Para tentar salvá-los, ele vai a Londres pedir ajuda. Este filme é o último em que Robin Williams, falecido em 11 de agosto passado, aparece fisicamente (visto que trabalhou em “Absolutely Anything” só na dublagem).

Em entrevista ao estúdio Fox, Ben Stiller revela: “Neste filme eu interpreto dois personagens, porque há um novo homem das cavernas, um Neandertal, que o dr. McPhee (Ricky Gervais) fez ser parecido comigo para tirar um sarro de mim”, explica ele. “Quando La (esse é o seu nome) ganha vida e me vê, imediatamente acha que sou seu pai e fica com um pouco de ciúme do meu filho real, Nicky (Skyler Gisondo), então tive que fazer um monte de cenas comigo mesmo, interpretando os dois personagens. Eu nunca havia feito esse tipo de trabalho anteriormente, e é aí que a tecnologia de controle de movimento (motion control) entra em cena e torna tudo muito interessante.” E o ator admite que a curva de aprendizado foi fascinante.

Poderia nos contar sobre a história de “Uma Noite no Museu 3”?
Passaram-se cerca de cinco anos desde a época do último filme, e houve uma grande mudança em termos do relacionamento de Larry com o filho. Nicky é adolescente agora e vai estudar longe de casa. Tudo vai indo bem até que algo começa a acontecer com a tábua. É disso que gosto no filme. Lida com a ideia de impermanência de tudo isso, e a possibilidade de a magia acabar.

Há mais magia justamente pela possibilidade de tudo acabar?
Esse é um dos motivos por que eu quis fazer este terceiro filme. Parecia que havia uma razão para tudo estar acontecendo. Não é só sobre encontrar um outro lugar, outro museu no qual viver aventuras. É mais sobre mudança e o fato de que na vida as coisas nunca permanecem as mesmas. Nicky está crescendo e virando um jovem adulto, Larry precisa se despedir e deixá-lo partir, e todos seus amigos no museu descobrem que não podem continuar vivendo assim para sempre, fato sobre o qual não tinham conhecimento. É a realidade da vida. Essa ideia permeia o filme, o que considero um motivo para que ele tenha sido feito. Acredito que a história se torna mais atraente, e o que está em jogo é mais importante, porque eles estão tentando salvar a si próprios, e à tabua, que é o que os mantém vivos.

E como eles chegam à Grã-Bretanha?
De certa forma, este filme também conta a história da origem da tábua. Mostra uma sequência muito legal no Egito, na década de 1930, durante a qual vemos como a tábua foi descoberta. Somos informados de que a tábua foi encontrada quando escavavam a tumba de Ahkmenrah, o príncipe egípcio, e que ele foi separado de seus pais quando foram descobertos. Nós o vemos no Museu de História Natural e seus pais no Museu Britânico, então, quando a tábua começa a ter problemas para funcionar, Larry tem de descobrir o que está acontecendo de errado. Ele diz: “Eu não sei, mas meu pai sabia o segredo de como ele criou a tábua, então, se quiser descobrir o que há de errado com ela, terá de encontrar meus pais”. Assim, Larry e Nicky decidem ir para o Museu Britânico, e o resto da turma dá uma de clandestino para tentar ajudá-los. Foi ótimo ter todos de volta. Acho que meio que perdemos essa oportunidade no segundo filme, por conta de todos os novos personagens.

Assista ao trailer:


Mais Lidas

Guia de Programação: a grade dos canais da TV aberta desta sexta-feira, dia 26 de abril de 2024

As informações são repassadas pelas emissoras de televisão e podem sofrer alteração sem aviso prévio

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895