Biblioteca Pública do Estado abre a exposição "Obras Raras do Acervo da BPE"

Biblioteca Pública do Estado abre a exposição "Obras Raras do Acervo da BPE"

Mostra da Instituição estadual da Sedac tem curadoria de Cláudia Antunes e Fábio Lazzar

Correio do Povo

Obras raras e valiosas serão expostas até 28 de maio na BPE

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A Biblioteca Pública do Estado (BPE), instituição da Secretaria da Cultura (Sedac), apresenta a exposição “Obras Raras do Acervo da BPE”, com curadoria de Cláudia Antunes e Fábio Lázzari. A mostra, localizada na Sala Borges de Medeiros da BPE (Riachuelo, 1190), exibirá edições datadas a partir do século XVI, algumas confeccionadas em pele de carneiro e pergaminho, impressas e manuscritas, em encadernações provenientes do mundo todo. A mostra abre nesta quinta-feira, 27, às 18h para convidados. A visitação acontece a partir de sexta-feira, 28, até o dia 28 de maio.

 A obra mais antiga é de 1519, “Farsália”, um poema épico escrito pelo poeta latino Lucano. Além dela, a exposição apresentará outros textos épicos, religiosos, clássicos e eróticos; uma mostra de periódicos do século 20; e as primeiras edições dos principais autores do RS, além de outras relíquias. Entre os destaques, encontra-se uma edição em russo de “A Alvorada da Era Cósmica”, com dedicatória de cosmonautas russos da primeira geração dos anos 1960.

Outra obra que impressiona pela grandeza é “O Códice Atlântico”, de Leonardo da Vinci (1452-1519). É uma coleção de documentos com 12 volumes em grande formato, anotações e 1.384 ilustrações. Os originais passaram por várias mãos até serem editados, em 1894, na Itália. Chegaram a ser requisitados por Napoleão Bonaparte, que os levou a Paris – atrasando a publicação em 98 anos. Foram impressos 280 exemplares e a Biblioteca tem o número 214, adquirido na Itália, por intermédio do poeta Mansueto Bernardi, em 1912.

A exposição vai mostrar também livros considerados proibidos. Na sequência, serão apresentados clássicos da literatura em edições especiais, como “Os Lusíadas”, de Luís de Camões, “A divina comédia”, de Dante Alighieri e a coleção de Júlio Verne e de autores do Sul como João Simões Lopes Neto, Alcides Maya, Erico Verissimo e Mario Quintana, em primeiras edições e também dos autores que foram diretores da Biblioteca: Eduardo Guimaraens, Manoelito de Ornellas, Augusto Meyer, Theodomiro Tostes e Darcy Azambuja, e outros.


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