Blogueira muçulmana recusa prêmio por causa de Gal Gadot

Blogueira muçulmana recusa prêmio por causa de Gal Gadot

Amani Al-Khatahtbeh recebeu distinção da marca Revlon, que tem a atriz israelense como embaixadora

AE

Ela é a fundadora do site Muslim Girl

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Amani Al-Khatahtbeh é o nome por trás do site Muslim Girl, voltado para quebra de estereótipos de meninas muçulmanas e busca de igualdade social para estas mulheres. Ela cria diversos tipos de conteúdo com esse foco, desde textos sobre oração até mesmo matérias de estilo de vida e saúde. A conta do Instagram de seu projeto conta com mais de 70 mil seguidores. Ela recebeu o prêmio de "Changemaker", ou seja, agente de mudanças, de 2017, pela empresa de cosméticos Revlon.

Porém, na última terça-feira, a ativista de 26 anos recusou a premiação através de uma declaração no Instagram. O motivo foi a recente contratação de Gal Gadot como embaixadora da marca. "O seu suporte para as ações das Forças de Defesa de Israel na Palestina vão contra os valores do MuslimGirl. Eu não consigo manter minha consciência limpa e aceitar este prêmio de uma marca que celebra Gal como sua embaixadora, depois da FDI ter encarcerado uma menina de 16 anos chamada Ahed Tamimi no mês passado, uma ativista que continua na prisão", escreveu na rede social.

"Eu acredito que estamos em um momento em que precisamos insistir que o empoderamento feminino deve incluir TODAS as mulheres. Do fundo do meu coração, eu acredito que não estaria fazendo jus ao significado de agente de mudança se aceitasse o prêmio sob estas circunstâncias", finalizou Amani.





 


This is why I couldn't accept @revlon's Changemaker Award celebrating their new #liveboldy campaign featuring @gal_gadot. It means so much to me when @muslimgirl's work is recognized and elevated in spaces from which we've been traditionally excluded. But that's what makes it even more important at this moment to elevate and stand up for ALL women and girls. This shouldn't have to be said, but we can't accept role models that support the oppression of women and girls in other parts of the world. Especially after we just celebrated MLK Jr. and as we approach the one year anniversary of the Women's March, we all have an URGENT obligation to talk back, speak our truths, and insist on the right side of history. The personal is political — yes, even, and ESPECIALLY, when it comes to beauty — and I don't know about you, but my feminism is inclusive of ALL women and nothing less. That's what being a changemaker means to me.

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