Breno Serafini lança livro e exposição de fotos no Centro Municipal de Cultura

Breno Serafini lança livro e exposição de fotos no Centro Municipal de Cultura

Evento integra a programação oficial do aniversário de 250 anos de Porto Alegre
 

Correio do Povo

O livro celebra a capital dos gaúchos a partir do registro de sua arte urbana, principalmente graffitis, que foram captados pelo celular do autor.

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Na programação oficial do 250º aniversário de Porto Alegre, Breno Serafini lança “POAlaroides Urbanas – uma Ode Visupoética a Porto Alegre” (Editora Parangolé), hoje, a partir das 19h, no Centro Municipal de Cultura (Erico Verissimo, 307). O livro é um mosaico de 166 fotos de página inteira, permeadas por alguns textos de autoria do autor em homenagem à cidade. Na ocasião será aberta exposição com 20 fotos de graffitis, que podem ser conferidos até o dia 8 de abril. A visitação ocorre de segundas a sextas, das 9h às 18h, sendo que nas terças e quartas o horário será estendido das 9h às 22h. 
 
O livro celebra a capital dos gaúchos a partir do registro de sua arte urbana, principalmente graffitis, que foram captados pelo celular do autor. Nesse sentido, faz um inventário de dez anos de registro fotográfico, com uma variedade de autores e de formatos que representam hoje o que a cidade tem de mais significativo nessa arte. 
O que iniciou como um registro solitário, cotidiano, quando começou a tomar a forma de seu produto final – o livro –, contou com a curadoria do artista visual Luís Flávio Trampo, uma referência na arte do graffiti porto-alegrense. O curador comenta a força desse movimento cultural no sul do Brasil. “Essa arte sem fronteiras tem como uma de suas principais características a fácil integração de seus adeptos, que são como agentes multiplicadores dessa manifestação popular. As intervenções nas ruas de Porto Alegre vão além da tinta spray. Muitos artistas (ativistas) usam diversas técnicas e suportes para registrar sua arte, seja colando adesivos e cartazes, seja pintando de uma forma livre. Muros que embelezam e denunciam, expressando uma cidade que pulsa e vibra cultura.”

No prefácio, o quadrinista, ilustrador e artista visual  Fábio Zimbres explica que  que cada intervenção é uma tentativa de trazer para essa cidade algo que, para cada grafiteiro/pixador, falta nela: um rosto humano, fantasia, leveza, amor e até mais ruído, mais fricção, que, em geral, são escamoteados na normalidade forçada. “Como a cidade, este livro tem várias camadas. Os autores do caos estão mais ou menos escondidos, só vemos pedaços do que eles (nós) deixam(os) para trás. O que vemos são os artistas intervencionistas, expostos às intempéries, trazendo a cura efêmera. E a seguir, vem o olho que captura e desenha um mapa fraturado dos pontos desse corpo, um diagrama das intervenções, as novas, as velhas, as que sumiram. No conjunto, temos um quadro incompleto, caótico e poético, no qual essa sobreposição de autores se funde num objeto que passa a existir dentro da cidade. Um retrato da cidade cercado de cidade por todos os lados”, destaca.

A publicação está à venda nas livrarias e pelas redes sociais:  Instagram @poalaroides ou @brenoserafin


Sobre o autor: 
Natural de Santiago (RS), possui doutorado em Letras pela Ufrgs e seis livros publicados: “Mosaico Laico” (2010); “Geração Pixel” (2011); “Millôres Dias Virão”  (2013); “Picassos Falsos” (2014); “Bichos de Todos os Reinos” (2015) e “Colloríssimo – a coroação e o destronamento de Collor segundo Verissimo” (2016). 


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