Câncer de Hebe é raríssimo, dizem médicos
Tratamento tem 60% de eficácia
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Antônio Vasconcellos de Macedo, cirurgião-geral, e Sérgio Simon, oncologista, explicaram o estado de saúde da apresentadora e falaram sobre as expectativas do tratamento. Hebe deu entrada no hospital na última terça-feira, ao voltar de uma viagem para Miami (EUA). Segundo Macedo, ela sentia fortes dores abdominais e apresentava uma distensão na região do intestino.
A apresentadora acreditava ser um mal-estar gástrico, situação que não foi confirmada pelos exames – a colonoscopia (exame do intestino) e a endoscopia (exame do estômago) a que foi submetida tiveram resultados normais. Uma tomografia de abdome, porém, revelou uma suspeita de tumor do peritônio, que é a membrana que reveste todos os órgãos abdominais. Os órgãos, porém, não foram atingidos. Hebe voltou para casa e retornou ao hospital na sexta-feira, e no sábado pela manhã se submeteu à cirurgia.
"O peritônio tinha nódulos por toda a sua extensão, e alguns foram retirados para análise", explicou o médico. Ainda de acordo com o cirurgião, ela evoluiu muito bem e está na unidade semi-intensiva, devendo ir para o quarto ainda nesta terça-feira. Amanhã pela manhã, Hebe começa a receber a quimioterapia endovenosa (ou seja, o medicamento é injetado na veia). "São oito aplicações a cada 21 dias. É possível que ela tenha de fazer uma segunda cirurgia para avaliar o tratamento, isto é muito frequente. Mas é vida normal, pode gravar o programa, se alimentar como de costume. Neste fim de semana ela já vai estar em casa", explicou Simon.
O tratamento, segundo os médicos, tem 60% de eficácia. Caso não haja sucesso, porém, existem outras alternativas.
As informações são do site R7.