Caderno de Sábado destaca de Osman Lins a Jango, de Bethânia a Villeroy
Suplemento também traz matéria sobre os 40 anos do Museu Hipólito José da Costa
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Autor de livros como "Avalovara", de 1973, grande obra da arquitetura narrativa, e da peça "Lisbela e o Prisioneiro", que virou filme sob a direção de Guel Arraes, Osman recebeu a consideração de artigos de dois especialistas na sua obra e vida. A doutora do Programa de Pós-Graduação em Letras da Uniritter, Leny da Silva Gomes, lembra que em 30 de setembro de 1978 o Correio do Povo dedicou edição especial do Caderno de Sábado ao escritor, organizada pelas professoras Maria da Glória Bordini, Regina Zilberman e Ana Maria Filipouski. "Pode-se dizer que viveu para a literatura", destaca no texto. O professor, tradutor e escritor Roberto Medina destaca em seu artigo: "Nasce o artista da palavra, sujeito engajado pelo papel da leitura e pelos problemas da cultura brasileira. Desafia a si e aos demais criadores literários".
O suplemento destaca a figura do homem e do estadista João Goulart. Juremir Machado da Silva faz a "Radiografia das Reformas de Jango" em sua resenha do livro "O Projeto de Nação do Governo João Goulart - o Plano Trienal e as Reformas de Base (1961-1964)", do economista gaúcho Cássio Silva Moreira. O psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg, por sua vez, reconstrói a imagem sedutora de Jango pela radicalidade de suas hipóteses: estadista revolucionário ou mistagogo populista.
O Caderno analisa os novos trabalhos de Maria Bethânia, "Meus Quintais", por Tiaraju Brockstedt, e de Antonio Villeroy, "Samboleria", por Daniel Soares e também publica uma matéria especial assinada pela jornalista Nereida Vergara sobre os 40 anos da grande ousadia que foi e ainda é o Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, além da agenda do fim de semana.