Cannes terá forte presença latina

Cannes terá forte presença latina

Coleção de curtas "5 x Favela Por Nós Mesmos", coordenada por Cacá Diegues, estará no Festival

AFP

Curtas brasileiros estarão em Cannes

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Com filmes de Brasil, México, Argentina, Peru, Uruguai e Chile, o cinema da América Latina terá uma forte presença no 63º Festival de Cannes, que começa nesta quarta-feira na Riviera francesa com "Robin Hood", uma produção cheia de adrenalina.

Ainda que o único longa-metragem da região que competirá em Cannes na mostra oficial seja "Biutiful", do mexicano Alejandro González Iñárritu, quatro filmes latino-americanos - do Brasil, Argentina, Chila e Cuba - competirão pela Palma de Ouro para curtas.

Com uma duração entre 10 e 15 minutos, a seleção de curtas inclui "Estação", da brasileira Marcia Faria, "Rosa", da atriz argentina Mónica Lairana, "Maya", do cubano Pedro Pío Martín Pérez, e "Blokes", da chilena Marialy Rivas. Esses curtas competirão com filmes da França, Israel, Austrália, Suécia e Letônia pela Palma de Ouro, que será entregue na cerimônia de encerramento do Festival, no dia 23 de maio.

Em Um Certo Olhar, a sessão de descobertas da seleção oficial de Cannes, competem três filmes latino-americanos, que se enfrentarão com produções de legendários realizadores, como Jean Luc Gordard, com seu "Film Socialism", e o português Manoel de Oliveira, de 102 anos, com "O estranho caso de Angélica".

Os três filmes latinos em Um Certo Olhar são "Octubre", dos peruanos Daniel Vega e Diego Vega, "Los labios", dos argentinos Iván Fund e Santiano Loza, e "Carancho", do também argentino Pablo Trapero e protagonizado por Ricardo Darín, o ator de o 'oscarizado' "O segredo de seus olhos".

Fora da competição, será apresentado nesta sessão o brasileiro "5 x Favela Por Nós Mesmos", uma coleção de cinco curtas realizados por jovens das favelas brasileiras e coordenados pelo cineasta Cacá Diegues.

Na sessão paralela da Quinzena de Realizadores será apresentado, ainda que fora da competição oficial, o brasileiro "Alegria", de Marina Meliande e Felipe Braganza.

E para marcar os 25 anos de "O beijo da mulher aranha", de Héctor Babenco, será apresentada uma cópia restaurada do filme em uma sessão ao ar livre na praia de Cannes.

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