Acadêmicos do Tatuapé é bicampeã do carnaval de São Paulo
escola levou título com desfile sobre o Maranhão
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A capital São Luís mereceu tratamento especial da Tatuapé, com destaque para a arquitetura singular, que une o casario colonial adornado de azulejos às habitações populares típicas.
Quinta a desfilar na sexta-feira, a escola mostrou investimento em grandes alegorias já no carro abre-alas da escola, formado por três carros que ressaltaram as belezas naturais do estado do Nordeste e a influência dos franceses, que fundaram a capital São Luís no século XVII.
Com alas compactas e fantasias exuberantes, a Acadêmicos do Tatuapé fez um desfile técnico que também conseguiu empolgar o público com paradinhas da bateria e uma batida reggae, estilo musical que nasceu na Jamaica e é muito ouvido pelos maranhenses.
As notas foram lidas nesta tarde no Sambódromo do Anhembi. Peruche e Independente foram rebaixadas.
Do renascimento ao bicampeonato
A escola surgiu em 1952, com o nome Unidos da Vila Izabel. Chegou ao terceiro lugar do carnaval em 1969 e 1970, mas em 1986 encerrou as atividades por cinco anos. Em 1991, a escola iniciou um processo de resgate que incluiu a sucessiva promoção pelos diversos grupos do carnaval até retornar ao Grupo Especial em 2004. Caiu em 2006 e retornou à elite em 2013 para permanecer de vez.
Em 2017, a agremiação havia vencido o carnaval paulistano com o enredo Mãe África Conta a Sua História: do Berço Sagrado da Humanidade à Abençoada Terra do Ouro.