Embaixadores e Imperadores realizam desfiles de luxo e entram na briga pelo título

Embaixadores e Imperadores realizam desfiles de luxo e entram na briga pelo título

Atual campeã entrou com muita garra e cativou público do Porto Seco

Karina Reif

Embaixadores e Imperadores realizam desfiles de luxo e entram na briga pelo título

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Assim como a Estado Maior da Restinga e a Bambas da Orgia, algumas das escolas que desfilaram no segundo dia do Grupo Especial do Carnaval de Porto Alegre são fortes candidatas ao título de campeã. A Embaixadores do Ritmo chamou a atenção pela grandiosidade dos carros e o luxo das fantasias. Com o tema sustentabilidade, a escola entrou no clima da valorização do meio ambiente e reaproveitou matérias da Império de Casa Verde de São Paulo. “Adaptamos as fantasias ao nosso tema. Isso é mérito, não demérito”, observou o presidente Gustavo Giró, ao final do desfile. Ele avaliou o desempenho da agremiação como ótimo. “Cumprimos o que prometemos e o público ficou animado. Nos colocamos como as grandes escolas de Porto Alegre”, observou.

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A Imperadores do Samba entrou com muita garra na pista para manter o título conquistado em 2014. Nas alegorias, foi abordado o tema opostos. O bem e o mal estavam representados nos carros, assim como sentimentos de atração e de rivalidade. As fantasias eram incrementadas e os veículos não eram menos grandiosos do que os da Embaixadores. Os participantes fizeram bonito e cativaram o público da segunda noite de Carnaval no Complexo Cultural Porto Seco.

A Unidos de Vila Isabel foi a primeira a entrar na avenida. As arquibancadas ainda não estavam cheias, mas em pouco tempo, todos os espaços foram sendo ocupados. A escola homenageou o Rio de Janeiro, mostrando as belezas da cidade e a história, desde o início da colonização do Brasil. Os figurinos trouxeram muitos detalhes, com estampas que ilustravam o calçadão de Copacabana e paisagens do Rio.

Já o desfile da Império da Zona Norte foi marcado pela animação dos componentes, que interagiram o tempo todo entre si. O samba que empolgou a torcida falava da Nigéria, explorando questões como a cultura, a religião e a economia do país. O único inconveniente foi o espaço entre algumas alas. O presidente Antônio de Moraes, conhecido como Urso, lembrou que a escola comemora 40 anos de existência e a homenagem a um país africano também serve para falar sobre o Brasil, já que existem muitas similaridades.

Encerrando a segunda noite, a Imperatriz Dona Leopoldina fez um samba enredo falando das semelhanças entre Brasil e Cuba. As origens culturais, raciais e religiosas dos dois países são parecidas e foram destacadas na apresentação da agremiação. O que prejudicou um pouco foi a evolução da escola, que ficou comprometida por conta de um dos carros. Os organizadores não conseguiam manter o veículo em linha reta. Contudo, o público vibrou e ficou emocionado com as alegorias, que contou uma ala dedicada a Che Guevara.

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