Festival Rec-Beat volta ao Carnaval do Recife

Festival Rec-Beat volta ao Carnaval do Recife

Realizado dias 18, 19, 20 e 21 de fevereiro, o festival contará com shows de Bala Desejo, Mestre Ambrósio, Conde Só Brega, Deize Tigrona, além de cinco atrações internacionais

Correio do Povo

O Festival Rec-Beat retorna ao carnaval do Recife, no Cais da Alfândega, nos dias 18, 19, 20 e 21 de fevereiro

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O Festival Rec-Beat anuncia a programação completa da sua 27º edição. Conhecidopor explorar diferentes cenas e gêneros musicais, mas sem perder de vista a tradição, o evento retorna ao carnaval do Recife, no Cais da Alfândega, nos dias 18, 19, 20 e 21 de fevereiro, com um line-up que contempla talentos do cenário local e nacional, e atrações internacionais inéditas.

O festival é conhecido por mapear novas tendências ao redor do Brasil e do mundo para levá-las ao coração da folia carnavalesca. A ideia é criar uma programação singular e diversa a cada edição, sempre apresentando artistas e shows inéditos ao público. 

Artistas entre os destaques 

Entre os nomes confirmados está o do grupo Bala Desejo (RJ), que se apresenta pela primeira vez na capital recifense. Com ascensão meteórica, a banda estreou com o elogiadíssimo projeto Sim Sim Sim (2022), vencedor do Grammy Latino na categoria de “Melhor Álbum Pop em Português”. Impulsionado por uma reinvenção da estética setentista, o Bala Desejo flerta com a bossa-nova, o indie pop, o pop rock e as referências tropicalistas.

O destaque também vai para Mestre Ambrósio (PE), grupo histórico que fez parte do movimento manguebeat. A banda, que funde o rock a ritmos tradicionais da cultura popular, apresenta um espetáculo catártico que marca o seu retorno em comemoração aos seus 30 anos de criação.

Outra lenda da música pernambucana, o Conde Só Brega (PE) está confirmado entre as atrações. Um ícone da cultura local e expoente de um dos ritmos mais importantes de Pernambuco, o Conde chega ao palco do Rec-Beat em consonância com sua nova fase na carreira. Após uma parceria com o cantor João Gomes, o artista atraiu a atenção do público jovem, repaginou suas redes sociais e vem lançando projetos colaborativos com novos talentos da cena nacional. 

O piauiense radicado em Fortaleza, Getúlio Abelha (CE), também marca presença na programação, trazendo sua fusão de forró, calypso e brega, a uma linguagem pop e eletrônica. Tudo isso potencializado por um show visual e performático, que dialoga com políticas de gênero, sexualidade e críticas ao conservadorismo. Ele apresenta canções de Marmota (2021), seu álbum de estreia pelo selo Rec-Beat, que sintetiza em 12 faixas sua complexa combinação de ritmos, se expandindo até a concepção visual dos seus clipes e figurinos disruptivos.

A lenda viva do funk Deize Tigrona (RJ) sobe no palco do festival ao lado do produtor paulista Mu540 (SP), um dos principais cientistas sonoros da atualidade. Além dos seus sucessos, a dupla apresenta o disco Foi Eu Que Fiz (2022), que marcou a retomada da carreira de Deize após um longo hiato sem inéditas. 

Outro nome que chega ao festival com longa trajetória na música brasileira é o de MC Marechal (RJ), no ofício do rap desde 1998. Pioneiro em seu estilo de rimar e produzir, o artista foi fundador do Quinto Andar, um dos primeiros grupos a trabalhar com o Rap Alternativo no Brasil. Influenciado pelas intersecções entre o hip hop e o jazz norte-americano, o coletivo deixou sua marca abrindo um leque de possibilidades na estética e nos assuntos que a cultura do rap nacional passou a abordar.

Atrações Internacionais 

Participam a artista griot Djely Tapa (Mali), o cantor e compositor Kizaba (Congo), a dupla latina Purahéi Soul (Paraguai), o duo britânico O. (Reino Unido) e o multi-instrumentista e cantor Simon Winsé (Burkina Faso).

Natural da região de Kayes, no oeste do Mali, a cantora Djely Tapa traz ao Recife a arte vocal dos griots, enquanto trafega entre a tradição, o blues e a música eletrônica. A malinês-canadense apresenta o seu álbum de estreia Barokan (2019), em que presta homenagens às mulheres e à africanidade. 

Também reinventando o tradicional, os paraguaios da Purahéi Soul cantam em guarani, espanhol e inglês. A dupla reúne um mix das suas influências e afinidades sonoras, apresentando canções folclóricas latino-americanas com padrões refeitos de jazz e blues.

Com uma performance mais virtuosa e intimista, o cantor, compositor e multi-instrumentista Simon Winsé trabalha com kora, n'goni, arco de boca e flauta Fulani, sendo reconhecido como um dos principais mestres do instrumento. A apresentação é uma parceria entre o Rec-Beat e o Consulado Geral da França para o Nordeste em Recife. 

Representando os ritmos do continente africano, o cantor, compositor e multi-instrumentista congolês Kizaba traz o seu pop rock afro-congolês para o palco do evento. Seus trabalhos criam vocalizações inspiradas nos seus antepassados e misturam sons de soukous congolês, afrobeat, house music e R&B. 

O  Festival Rec-Beat traz muitas outra atrações para seu palco nos três dias de folia e muita música. 


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