Unidos da Vila Mapa levanta o público no Porto Seco

Unidos da Vila Mapa levanta o público no Porto Seco

Escola é uma das favoritas ao título do Grupo de Acesso

Jéssica Mello

Unidos da Vila Mapa contou com belas fantasias

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O último dia de competições do Carnaval de Porto Alegre deste ano teve duas favoritas para o título no Grupo de Acesso. A Unidos da Vila Mapa foi a terceira escola a se apresentar e levantou o público apenas com o anúncio do início do desfile, com grande torcida nas arquibancadas. A partir da temática “Do sonho à realidade, a Vila Mapa é abençoada pela oliveira árvore sagrada e fonte da vida”, a agremiação contou com belas fantasias e um carro alegórico com a imagem de Noé, oliveiras e uma pirâmide egípcia de ótimo acabamento.

A Escola de Samba da Glória foi o outro destaque. Com um número expressivo de participantes, todos coreografados e cantando o samba do início ao fim. As fantasias também foram um ponto alto da apresentação, com bastante cor e brilho. A escola se inspirou em seu símbolo, a borboleta, para o enredo sobre transformação.

A primeira entre as escolas da competição na noite, a Fidalgos e Aristrocatas fez uma homenagem a duas figuras do carnaval porto-alegrense: Rosalina Conceição e Luiz Carlos Amorim e destacou a trajetória dos gestores que fizeram parte da história da Bambas da Orgia e da Imperadores do Samba. Comparados à águia e ao leão, os homenageados estavam presentes com sorriso estampado no rosto, no carro que fechou a participação da escola na avenida.

A Protegidos da Princesa Isabel, de Novo Hamburgo, pisou no Porto Seco com o enredo “Quem disse que não falei de flores”. A temática foi bem explorada pelas alas, com fantasias coloridas representando flores como o cravo, a rosa e a margarida. A ala da velha guarda brilhou animando os presentes ao passar pela alegria contagiante.
Ao destacar a busca pela paz, a Academia de Samba União da Tinga desfilou com o tema “Cultura de Paz, o pavão pede passagem através do tempo”. Fazendo os expectadores pularem ao final da avenida, os carnavalescos se inspiraram em ícones como Nelson Mandela, Martin Luther King, Madre Tereza de Calcutá e Gandhi, contendo alas com crianças que representavam o futuro, além de outras sobre homofobia e preconceito racial, por exemplo.

Com foco no coração, a Acadêmicos da Orgia apresentou os simbolismos do órgão e, principalmente, chamou a atenção para as consequências dos hábitos da sociedade atual para a saúde. Alguns transplantados e seus familiares participaram do desfile, dois deles, Erni Sebastião Barros e Nelson Khalil, foram destaques no carro alegórico. “Estou bastante emocionado. Acho que é importante falar do assunto para incentivar a doação de órgãos”, disse Kalil antes de subir no carro. Outras alas trataram do amor de mãe, a dor de perder um amor e coração gremista e colorado.

A noite foi iniciada com a exibição da tribo Guaianazes. Ainda com pouco público, a história das tribos no carnaval foi contada pela temática “Voo da águia negra”. Um dos dois carros alegóricos, tinha como principal elemento uma águia negra, representando José Mario Bartochak, autor de diversas composições para o evento da Capital. Enquanto isso, a Tribo Comanches se apresentou com o enredo “Sarerés Mawés a Lenda dos filhos do Guaraná”. Foram três carros alegóricos contando a lenda sobre o surgimento do guaraná na Amazônia.

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