Casais improváveis se unem no cinema
Em clima de Dia dos Namorados, relembre personagens que se amam apesar de tudo
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NUNCA TE VI, SEMPRE TE AMEI (David Hugh Jones, 1986) - Não há nenhuma imagem de Helene (Anne Bancroft) e Frank (Anthony Hopkins) juntos, pelo fato de que eles estão em cidades diferentes durante todo o filme. Ambos se conhecem depois que Helene, que mora em Nova Iorque, escreve uma carta para a livraria de Frank, em Londres, procurando por livros ingleses raros. A troca de mensagens aproxima-os e a relação à distância dura duas décadas.
JULES E JIM (François Truffaut, 1962) – A relação entre os amigos Jules (Oskar Werner), alemão, e Jim (Henri Serre), francês, com Catherine (Jeanne Moreau) é repleta de belos momentos e desencontros. Inseparáveis, eles se apaixonam pela mesma mulher, e ela escolhe Jules para ser seu marido. Depois do casamento, quando o casal já tem uma filha, Jim vai à Áustria visitá-los. Catherine volta a ficar com o francês e os três chegam a morar juntos, com o bebê.
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O ÚLTIMO TANGO EM PARIS (Bernardo Bertolucci, 1972) – Histórias de casais que passam uma ou poucas noites juntos existem às dezenas no cinema, mas poucas são tão emblemáticas quanto essa vivida por Paul (Marlon Brando) e Jeanne (Maria Schneider). Ele, um americano divorciado e de meia-idade, conhece a jovem em Paris. Eles vão para um apartamento vago para aluguel, onde têm relações sexuais sem sequer saber o nome um do outro.
S1MONE (Andrew Niccol, 2002) - Os personagens de Al Pacino geralmente não vivem grandes histórias de amor, mas nada que se compare à relação Viktor Taransky com Simone (Rachel Roberts). No filme, o diretor de cinema perde a atriz principal do longa-metragem que está filmando e se vê obrigado a criar uma substituta virtual. O problema é que Simone começa a fazer sucesso com o público e Taransky precisa se desdobrar para sustentar a farsa.
DRÁCULA (Tod Browning, 1931) - Muito antes de Robert Pattinson nascer, o ator romeno Bela Lugosi já fazia sucesso com a versão mais bem-sucedida do Conde Drácula no cinema. O filme, adaptado do romance de Bram Stoker, conta a história do vampiro morador de um castelo da Transilvânia que ataca moradores de Londres. Entre as suas vítimas, está a jovem Mina (Helen Chandler).
KING KONG (Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack , 1933) – Assim como Drácula, King Kong também criou cenas clássicas do cinema. O filme conta a história de um gorila que vive na imaginária Ilha da Caveira. Ele se apaixona e captura Ann Darrow (Faye Wray), a estrela de um filme rodado no local. Depois de muitas tentativas de recuperar Ann, o gorila se desespera e foge para o Empire State Building, onde é morto.
POR UMA VIDA MENOS ORDINÁRIA (Danny Boyle, 1997) - Essa comédia romântica conta com um elemento importante para unir um casal totalmente diferente: dois anjos, que decidem que a mimada e rica Celine (Cameron Diaz) ficará com o faxineiro Robert (Ewan McGregor). Depois de ser demitido pelo pai da jovem, Robert vai tirar satisfações do ex-patrão e sequestra Celine. Ela se apaixona pelo faxineiro e ajuda-o a criar um plano contra o pai.
GHOST (Jerry Zucker, 1990)- Se o cinema da década de 90 pudesse ser resumido em uma imagem, possivelmente o beijo entre Molly (Demi Moore) e Sam (Patrick Swayze), já morto, seria uma delas. O casal consegue a façanha por meio da falsa vidente Oda (Whoopi Goldberg), em um de seus papéis mais conhecidos.
O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON (David Fincher, 2008) - David Fincher coloca em cena um personagem velho (Benjamin, interpretado por Brad Pitt) com uma doença que o faz rejuvenescer ao longo da vida. Quando criança, ele se apaixona por Daisy (Cate Blanchett), da mesma idade . É preciso então que ela vire uma mulher e ele rejuvenesça para que o casal fique junto.