"Cavalleria Rusticana" tem apresentação no Theatro São Pedro

"Cavalleria Rusticana" tem apresentação no Theatro São Pedro

A montagem da Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul conta com direção cênica de Flávio Leite e a direção musical da soprano japonesa Eiko Senda

Arte & Agenda

Equipe do espetáculo em ensaio

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A Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul (Cors) apresenta nesta terça-feira, a partir das 21h, no Theatro São Pedro (Praça da Matriz, s/nº), “Cavalleria Rusticana”, obra-prima do compositor italiano Pietro Mascagni (1863-1945). A direção cênica é assinada por Flávio Leite e a musical, pela soprano japonesa Eiko Senda, de carreira internacional, que viverá a protagonista, Santuzza.

Com 1h15min de duração e totalmente legendada, a montagem tem ingressos pela plataforma Sympla. 

O enredo se constrói a partir do amor da camponesa Santuzza pelo aldeão Turiddu, recém chegado do exército – interpretado pelo tenor Sérgio Sisto, com larga trajetória na cena lírica nacional e que estreia no grupo. Após uma viagem, ele retorna aos braços de sua antiga noiva, Lola – papel de Renata Gonçalves, soprano natural de Jaguarão - então já casada pelo carreteiro Alfio, vivido pelo baixo-barítono Daniel Germano. Louca de ciúmes, Santuzza conta a Alfio sobre a relação de Lola e Turiddu, gerando conflitos e desdobramentos de grande densidade dramática. Também em cena, Lúcia, a mãe de Alfio, a cargo da mezzo-soprano Angela Diel. Também subirão ao palco, o Coral Provox e o pianista Fernando Rauber. 

Em português “Cavalheirismo Rústico” é uma ópera em ato único, que estreou em 1890, no Teatro Costanzi, em Roma. É tida como uma das primeiras composições do realismo operístico italiano ou verismo. Embora a história de ciúmes, traição e morte se passe originalmente em uma aldeia do Sul da Itália, esta montagem pretende explorar o caráter atemporal da trama. “Estamos diante de um drama presente nas relações humanas de qualquer época ou lugar”, esclarece Leite. Por isso, diz, a encenação será visualmente limpa, com elementos cênicos pontuais que assumirão papéis diferentes ao longo da narrativa. “Queremos evidenciar, sobretudo, as relações humanas que se estabelecem entre os personagens. O verismo traz essa característica do texto muito mais próximo da fala, com discurso mais reto e similar ao teatro de prosa”, explica o diretor.

A Cors estreou “Cavalleria Rusticana” em maio, em Porto Alegre, Canoas e São Leopoldo. Em paralelo, o coletivo está realizando audições para “A Flauta Mágica”, de Mozart, que contará com três elencos diferentes. A estreia está prevista para setembro, no Theatro São Pedro, com apresentações previstas em escolas e também no interior do Estado. 


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