Centros Populares de Cultura são relembrados em sessão do cinema da Ufrgs
Documentário “Arte e Revolução: O Exemplo dos Centros Populares de Cultura” será exibido em sessão, seguida por bate-papo com o diretor da produção, Leonardo Silvestrin
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Em parceria com o DCE-Ufrgs, a Sala Redenção (Rua Eng. Luiz Englert, 333) exibe o documentário “Arte e Revolução: O Exemplo dos Centros Populares de Cultura” (2022) nesta segunda-feira, 17, às 19h. A sessão é seguida por bate-papo com Leonardo Silvestrin, que realizou o filme como trabalho de conclusão de curso no bacharelado em Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS.
A obra de Silvestrin aborda a história e a importância dos Centros Populares de Cultura. Fundado em 1961, no Rio de Janeiro, o primeiro CPC surgiu como um órgão ligado à União Nacional dos Estudantes. Rapidamente, novos centros foram criados nas principais cidades do Brasil, funcionando como espaços de articulação para artistas favoráveis a mudanças revolucionárias na sociedade. Fechados em 1964, no início da ditadura militar, os CPCs totalizaram apenas três anos de atividade, mas marcaram a produção cultural e artística da época.A sessão tem entrada franca e aberta à comunidade em geral.
Confira a sinopse do documentário:
Embora tenham existido por apenas três anos, os Centros Populares de Cultura marcaram a história dos movimentos populares e da arte engajada no Brasil. Inicialmente um órgão ligado à União Nacional dos Estudantes, o CPC do Rio de Janeiro criou uma série de células ao longo do país. Seu objetivo era estruturar uma produção artística que servisse à construção do socialismo no Brasil.