Cinema do Brasil em semana festiva
Hoje se comemora o Dia do Cinema Brasileiro e a semana segue com a relização do 18.º CineOP
publicidade
Na semana em que se reverencia o produção cinematográfica brasileira com o Dia do Cinema Brasileiro, um dos principais eventos que coloca o tema no centro das telas e dos debates vai acontecer em Ouro Preto, Minas Gerais. Se trata do CineOP, que chega a sua maioridade, de quarta, dia 21 à segunda, dia 26, na cidade história mineira.
Esta será a 18ª edição CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto que ocorre em formato híbrido, presencial e online, e com atividades gratuitas. O enfoque do evento é o cinema como “patrimônio, preservação, história e educação”. Na edição deste ano o evento destaca a Música Preta no Brasil e traz uma programação intensa que inclui sessões de cinema, oficinas, workshops, masterclasses, Mostrinha de Cinema, Mostra Valores, Lançamento de Livros, exposição, atrações artísticas e uma homenagem especial ao ator Tony Tornado, que estará presente no evento para receber o Troféu Vila Rica. O artista, tido como o ator mais velho em atividade, atualmente está no ar em uma novela nacional e faz um show especial na sexta, dia 23 ao lado do seu filho.
Neste ano, pela primeira vez, o Ministério da Cultura (MinC) tem participação efetiva na Mostra. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, estará em Ouro Preto com Joelma Gonzaga, secretária do Audiovisual do MinC, e Daniela Fernandes, da Preservação e Difusão da Secretária do Audiovisual do MinC.
Entre os destaques da programação do 18<SC120,176> CineOP, que terá 125 filmes em pré-estreias e mostras temáticas, vindos de cinco países e 14 estados brasileiros, incluindo o Rio Grande do Sul, está a primeira exibição do longa “Lô Borges - Toda Essa Festa”, que contará com a presença do artista. A direção é de Rodrigo de Oliveira.
Serão diferentes mostras, distribuídas em Contemporânea, Homenagem, Preservação, Histórica, Educação, Valores, Mostrinha e Cine-Escola. Na noite de 22 de junho, o evento terá a exibição de “Baile Soul”, de Cavi Borges, que teve participação fundamental de Tony Tornado.
DIVERSIDADE. A Mostra Contemporânea traz os longas “Diálogos com Ruth de Souza”, de Juliana Vicentes,“Antunes Filho: Do Coração para o Olho”, de Cristiano Burlan, “Amanhã”, de Marcos Pimentel; “Caixa Preta”, de Saskia e Bernardo Oliveira; “Filme Particular”, de Janaina Nagata; e “Zé”, de Rafael Conde, “Confissões de um Cinema em Formação”, de Eugenio Puppo, e “O Cangaceiro da Moviola”, de Luís Alberto Rocha Melo.
Tem também espaço para clássico na Mostra Histórica, como “Rio Zona Norte” (Nelson Pereira dos Santos, 1957) e o raro “Uma Nêga Chamada Tereza” (Fernando Coni Campos, 1973). Da contemporaneidade estão o longa “Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor” (Alfredo Manevy, 2022), e os também musicais “Paulinho da Viola: Meu Tempo é Hoje” (Izabel Jaguaribe, 2003) e “Simonal: Ninguém Sabe o Duro que Dei” (Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal, 2008). Os filmes poderão ser acessados no cineop.com.br, em qualquer parte do Brasil.
