Cirque du Soleil estreará nos cinemas em 3D
Trupe acertou com Paramount direitos de distribuição de filmagens
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Conforme o produtor executivo da trupe, Jacques Méthé, as imagens mostram um ponto de vista exclusivo, muito próximo dos aristas no palco, com detalhes artísticos e humanos. Além da tela, a companhia formada em 1984 por cerca de 20 artistas e com sede em Quebec, é vista por meio dos 22 espetáculos do grupo, em turnês concomitantes pelo mundo ou em apresentações fixas.
No Brasil, este ano, circulam com “Varekai”. Atualmente em Belo Horizonte, passaram por São Paulo e Rio de Janeiro. Depois seguem para Brasília (fevereiro), Recife (março), Salvador (maio) e Curitiba (junho) até encerrar a turnê em Porto Alegre (26 de julho), onde ficam cinco semanas. O local onde ficará a tenda de 2.612 lugares ainda será definido. Desde setembro de 2011, “Varekai” já vendeu 500 mil ingressos no Brasil. Em anos anteriores, trouxeram ao país os espetáculos “Saltimbanco”, “Alegría” e “Quidam”.
Com artistas que representam personagens, aliados a uma complexa performance técnica que testam o limite humano, o Cirque du Soleil faz, em “Varekai”, uma homenagem ao espírito nômade, à alma e à tradição do circo. O título significa “lugar nenhum”, na língua dos ciganos. No enredo, tudo começa com um jovem solitário que cai dos céus. O espetáculo é composto de 13 atos.
No primeiro, “Argolas Aéreas”, uma jovem revela toda sua força e flexibilidade voando pelo ar no seu arco. Nas “Faixas Aéreas”, dois acrobatas praticam a perfeita harmonia e sincronicidade. Numa série de ritmados movimentos acrobáticos, eles encontram-se e tornam-se um só. Então entram os palhaços, porque circo sem palhaço simplesmente não pode existir.
No “Voo de Ícaro”, o artista todo vestido de branco sensibiliza com mergulhos aéreos e contorções. Na “Dança Georgiana”, coreografias remetem às lutas Geórgicas contra as forças que tentaram dominar o seu território. O ato é inspirado na História da Resistência da República da Geórgia, na qual, durante séculos, a população se viu forçada a combater os invasores. O número é marcado por resistência e precisão. “Parada de Mãos nas Varas” já define o próximo ato, no qual uma jovem se equilibra numa série de suportes metálicos apoiando-se pelos pés, mãos e contorções que mantêm o frágil equilíbrio.
No “Jogos de Ícaro”, o corpo torna-se uma catapulta numa elaborada coreografia com diversos acrobatas, numa antiga disciplina raramente vista na cultura circense contemporânea. Passando pelo malabarista, com bolas de futebol e pingue-pongue, pinos e chapéus, chega a “Balança Russa”. Com dois russian swings como propulsores, os acrobatas são lançados no ar em direção aos pulsos cruzados dos companheiros ou às áreas de aterragem. Como uma marioneta, o performer faz coreografia com muletas no “Solo Sobre Suportes”, para ser seguido pelas quatro meninas do Trapézio Triplo — bem alto. No final de tudo, os “Meteoros de Água”. Três jovens manuseiam cordas com bolas metálicas na ponta, deixando as figuras acrobáticas bem evidentes.
As sessões ocorrem de terça a sexta, às 21h; sábado, às 17h e às 21h; e domingo, às 16h e às 20h. Ingressos de R$ 140 (Setor 3) a R$ 395 (Premium). Pré-venda a partir de 1° de março.
