Clóvis Martins Costa inaugura a exposição “Reverberações Picturais” na Ocre Galeria

Clóvis Martins Costa inaugura a exposição “Reverberações Picturais” na Ocre Galeria

Em aproximadamente 20 pinturas de dimensões variadas, o artista plástico gaúcho mergulha na história da arte para promover um diálogo com a pintura

Correio do Povo

Trecho de paisagem com branco sobre fundo geométrico vermelho, presenta na exposição “Reverberações Picturais”

publicidade

Clóvis Martins Costa apresenta sua mais nova produção na exposição “Reverberações Picturais”, que inaugura nesta terça-feira, 5, na Ocre Galeria (Rua Demétrio Ribeiro, 535), das 18h às 21h. A produção é composta por, aproximadamente, 20 pinturas de dimensões variadas, nas quais Clóvis vem explorando a construção do campo pictórico, partindo de procedimentos com os quais já trabalha há bastante tempo e outros mais recentes. “São obras produzidas entre 2022 e 2023 que promovem um diálogo com a linguagem da pintura”, comenta. A visitação segue até o dia 30 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados, das 10h às 13h30min. A entrada é franca. 

Há mais de 20 anos, Clóvis Martins Costa trabalha com a pintura em contato direto com a paisagem, utilizando, dentre outros recursos, a impregnação de tecidos diretamente sobre as margens de rios e lagoas. “Minha pintura vem se estruturando, ao longo do tempo, como uma ferramenta de enfrentamento e análise da paisagem”, define o artista. É recorrente em sua produção, o uso de elementos geométricos como planos e linhas para criar áreas de cor, delimitar campos com maior ou menor espessura, material de tinta, assim como a elaboração de faturas variadas.

O artista apresenta em “Reverberações Picturais” um conjunto diversificado, no qual busca explorar, ao menos, duas vertentes distintas em sua pesquisa. A primeira é a elaboração do campo pictórico por um viés construtivo, lançando mão de áreas geométricas de cor (planos e linhas de diferentes formatos, espessuras e faturas). O artista utiliza vários recursos na construção dessas zonas de cor, como o estêncil, a fita crepe, ripas de madeira e superfícies que estão ao seu alcance no ateliê. 

A segunda vertente é o uso de pinturas da História da Arte como modelos, como um recurso para estruturar o campo pictórico. Ele seleciona imagens de pinturas que lhe chamam a atenção pelas soluções ou problemas que determinados pintores encontraram/ou propuseram em seus trabalhos. As referências são bem variadas: Jacob van Ruisdael, John Constable, Piero de La Francesca, Gustave Courbet, Tom Thompson, Wassily Kandisnki, Paul Klee, Sean Scully, Richard Diebenkorn, dentre outros.

No dia 14 de setembro, quinta-feira, ocorre uma conversa com o artista, às 18h, sob mediação da artista plástica Marilice Corona, professora do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).


Mais Lidas

Guia de Programação: a grade dos canais da TV aberta desta segunda-feira, dia 29 de abril de 2024

As informações são repassadas pelas emissoras de televisão e podem sofrer alteração sem aviso prévio

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895