Cleonice Bourscheid participa do Salão do Livro de Genebra
Com uma produção literária que passeia por temáticas ligadas à natureza e ao afeto, escritora gaúcha autografa obras, no sábado e domingo, no maior evento literário da Suíça
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A escritora gaúcha Cleonice Bourscheid está participando pela segunda vez do Salão do Livro de Genebra. O maior evento literário da Suíça ocorre de 06 a 10 de março e recebe, em média, 100 mil visitantes. No sábado (dia 9), das 10h às 12h, ela vai lançar o livro “Alice na Janela”, com ilustrações de Liss Thane. Publicado pela editora suíço-brasileira Helvetia Éditions, o título narra as aventuras da menina Alice e sua avó, através da imaginação. A história se passa durante a pandemia, quando Alice, assim como todas as crianças ao redor do planeta, não podia ir à escola, brincar com os amigos, passear no parque, nem mesmo visitar os avós. Numa perspectiva lúdica, a narrativa é conduzida pelo livro mágico da vovó que não tem começo nem fim.
No evento, ela também estará autografando a 2ª edição do livro "Passa, Passa, Passarinho” (Edições Ardotempo, Coleção Jardim do Vovô, 56 páginas, infantil, poesia e pintura) e “Curumim” (Edições Ardotempo, 56 páginas, infantil, poesia e pintura), que integram o Projeto Infâncias, Poesia e Natureza, voltado a famílias e educadores engajados em uma educação mais conectada com a natureza, através da sensibilização e cuidado com o meio ambiente. A proposta é realizar encontros em escolas sobre a importância do brincar na infância e, em especial, a necessidade da convivência respeitosa com o meio ambiente. No domingo (10), das 14h às 16h, Cleonice autografa a coletânea “A música das coisas” (Helvetia Éditions). A escritora integra o livro com o conto “O voo do besouro”.
Cleonice Bourscheid é poeta, professora, tradutora e produtora cultural. É autora dos livros de poemas Passa, Passa, Passarinho/ Ave, Pássaro/ Comadre, Corujinha e Compadre Gavião/ Ave, flor/Piquenique no jardim/ Vovô, Vicente e o Vento. É idealizadora dos projetos Ave, Pássaro, Ave, flor e Piquenique no Jardim, projetos interdisciplinares que aliam poesia, música, literatura, artes plásticas e teatro. Tem contos e poemas publicados no Brasil, Uruguai, Itália, Portugal e Suíça. Em 2018, recebeu as distinções pelo livro Ave, Água: Livro do Ano, categoria especial pela Associação Gaúcha dos Escritores (AGES), finalista do Troféu Alceu Wamosy da Academia Rio-grandense de Letras, categoria poesia, Prêmio Internazionale “Poesia, Prosa e Arti Figurative 2018”, pela Academia Internazionale II Convivio, Sicília (Itália).
Durante a pandemia, através do Grupo Amar Genuíno, conheceu a Aldeia Pindó Poty e iniciou o Projeto Guarani, inspirado na Cosmologia Guarani, que se desdobrou nos livros Ave, Tekohá! e Curumim, exposição fotográfica e na formação no Coral Infantil Pindó Poty. Em 2021, realizou exposição no Theatro São Pedro, em Porto Alegre. Em 2022, participou presencialmente do VII Festival de Poesia de Lisboa, quando recebeu o Certificado de Menção Honrosa e participação na antologia “Corpos de amor e luta“. E, durante todo esse ano, a autora participou de encontros com alunos das redes públicas, municipal e estadual, através dos programas "Adote um Escritor" e "Autor Presente", incentivando a leitura e difundindo a cultura dos nossos povos ancestrais.
Lançou em 2023 lançou "Será que todo sapo vira príncipe?” (Est-ce que tous les grenouilles deviennent des princes?, Helvetia Edições) no Salão do Livro de Genebra. Nesta mesma edição Cleonice recebeu o VII Prêmio Talentos Helvéticos-Brasileiros pelo livro “Ave, Tekohá”, honraria concedida a obras escritas em língua portuguesa com destaque no âmbito literário do país onde foram publicadas.
