"Como dói a morte de Gabo", desabafa Eduardo Galeano

"Como dói a morte de Gabo", desabafa Eduardo Galeano

No Rio de Janeiro, escritor uruguaio lamentou perda de García Márquez

AFP

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O escritor uruguaio Eduardo Galeano, autor de "As veias abertas da América Latina", manifestou nesta sexta-feira sua profunda dor pela morte do amigo Gabriel García Márquez, falecido na quinta, aos 87 anos. "Há dores que sofremos calados. Sofremos calados mas doem igual. Como nos dói a morte de Gabo", disse Galeano, que está no Rio de Janeiro.

"O que mais dói são as belas palavras que a morte nos tomou, nos roubou. Acredito que elas, as palavras roubadas, escapam a menor distração, fogem das páginas dos livros de Gabo e sentam ao nosso lado em algum café de Cartagena, Buenos Aires, Montevidéu ou aqui no Rio de Janeiro". "Estou contra a inflação da palavra e gostaria de falar pouco, e o que tenho a dizer sobre ele e a amizade que nos uniu já está dito em poucas palavras (...). Então bebamos mais uma taça à saúde do saudável Gabo para rirmos juntos, porque seguirá sempre vivo em suas palavras...".

Jornalista, narrador e ensaísta, Galeano ganhou reconhecimento por sua obra de 1971 "As veias abertas da América Latina", na qual denunciou a opressão no continente.

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