Companhia de Ópera do RS apresenta o espetáculo “Carmen”

Companhia de Ópera do RS apresenta o espetáculo “Carmen”

A Companhia retorna ao palco principal do Theatro São Pedro neste sábado e domingo

Correio do Povo

“Carmen” é uma das obras mais famosas de Georges Bizet

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A Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul (CORS) retorna ao palco principal do Theatro São Pedro (Praça Mal. Deodoro, s/nº) neste sábado e domingo, dias 6 e 7, com “Carmen”, uma das obras mais famosas de Georges Bizet. No sábado, a récita ocorre às 20h, e, no domingo, às 18h. Ingressos podem ser adquiridos pelo theatrosaopedro.rs.gov.br.

Considerada a primeira ópera realista, “Carmen” estreou em Paris, em 1875. A obra de Bizet teve um início complicado: sua crueza chocou as primeiras plateias, que estavam habituadas a espetáculos mais tradicionais e moralistas. A história, dividida em quatro atos, acompanha a jovem cigana Carmen (Camila Umpiérrez), que seduz o cabo Don José (Maicon Cassânego). Após conquistá-lo, ela volta para os braços do toureiro Escamillo (Roger Nunes), sobre quem pesa uma profecia de morte. Inconformado, Don José confronta a cigana, terminando por assassiná-la.

O enredo rico em drama, violência e comédia é embalado pelas composições grandiosas de seu autor, que serão executadas pelo pianista Patrick Menuzzi e pelo coro formado Bruno Mezzomo, Cecília Salatti, Cristiano Mariotti, Gaia Schenini, João Ferreira Filho e Paula Schwartz. Sérgio Sisto assina a direção musical da ópera. A direção cênica e concepção é de Carlos Rodriguez.

Montagem

A ambientação original da Sevilha da década de 1820 é trazida aos dias de hoje. Carmen se transforma na cantora de uma casa noturna, enquanto Escamillo é um cantor de ópera vindo de Granada. Já o guarda Don José leva uma vida pacata ao lado da namorada Micaela até abandoná-la por Carmen.

Buscando dar maior intensidade dramática à história, o diretor cênico Carlos Rodriguez fez alterações na partitura, cortando ou adaptando a maioria dos coros, por exemplo. “O dueto de amor de Don José com Micaela antecede a famosa ‘Habanera’ cantada por Carmen, para criar uma narrativa que apresenta a vida pacata, quase monótona, do cabo antes do momento em que conhece o “furacão” Carmen, que modifica sua vida para sempre. A partir daí a história vai num crescendo rumo ao seu desfecho, sem ‘distrações’ na exposição dos acontecimentos”, explica.

Além de assinar a direção cênica e concepção do espetáculo, Rodriguez também é responsável pelos figurinos. Os cenários de Yara Balboni ajudam a atualizar a trama. A coreógrafa Andressa Pereira criou um balé especialmente para esta montagem com a intenção de jogar a luz de Veridiana Mendes na infância miserável de Carmen.


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