Concerto "50 Minimal" inicia turnê pelo RS
Espetáculo circulará por Santa Maria, Pelotas e Porto Alegre nas próximas semanas
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Além do concerto, o projeto terá atividades formativas nas três cidades. Serão oferecidos para músicos e estudantes de todos os níveis a palestra "Minimalismo, origens, estética e processos composicionais" e o workshop "Estudo e interpretação de In C", de Terry Riley, obra inaugural do minimalismo. Esta última iniciativa resultará em um flash mob apresentando a obra "In C".
A primeira cidade a receber o projeto é Santa Maria, nesta terça-feira. O concerto está marcado para as 20h, na Sala Sebastian Benda da UFSM - Anexo do Centro de Artes e Letras/Prédio 40 (Av. Roraima nº 1000). A palestra ocorre às 14h e o workshop, às 15h30min. O flash mob será realizado às 18h, em local supresa.
"50 Mininal" chega a Porto Alegre em novembro, com apresentação no dia 8, às 20h, no Auditorium Tasso Corrêa, da UFRGS (Rua Senhor dos Passos, 248). As demais atividades ocorrem no dia 6 de novembro, às 14h, às 15h30min e às 18h.
Para finalizar a turnê, Pelotas recebe o projeto nos dias 12 e 13 de novembro. A apresentação será no primeiro dia, a partir das 20h, no Auditório 2 do Centro de Artes da UFPel (Rua Álvaro Chaves, 65). Já no segundo dia ocorrem a palestra, o workshop e o flash mob, também às 14h, às 15h30min e às 18h.
Compositores reconhecidos no país e de fluente carreira internacional, Dimitri Cervo e Aurélio Edler-Copes tiveram suas trajetórias influenciadas pelo minimalismo dos anos 60 e 70. O fato aproximou os dois artistas e gerou uma colaboração artística mútua que já perpassa quase 20 anos.
O movimento minimalista floresceu nos anos 1960, criado por uma geração que questionava a ordem pré-estabelecida. No artigo "O minimalismo e suas ideias composicionais", Cervo afirma que "o minimalismo musical, surgido nos Estados Unidos na década de 60 através da música dos seus quatro fundadores - La Monte Young (1935), Terry Riley (1935), Steve Reich (1936) e Philip Glass (1937) -, é um dos movimentos estéticos mais significativos dos últimos quarenta anos, tendo consagrado internacionalmente nomes como os próprios Steve Reich e Philip Glass, influenciado outros compositores de grande visibilidade, tais como Arvo Pärt (1936), Louis Andriessen (1939), Michael Nyman (1944) e John Adams (1947)".