Conrado volta ao passado e fala sobre o "Canta Comigo" com emoção

Conrado volta ao passado e fala sobre o "Canta Comigo" com emoção

Músico relembra início de carreira e revela o que um candidato precisa ter para fazer a diferença na competição musical

R7

Conrado fala sobre os desafios de avaliar novos talentos no "Canta Comigo"

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Um dos primeiros a aceitar o desafio de fazer parte do painel de especialistas do reality musical Canta Comigo, o cantor Conrado confessa que teve dúvidas sobre como 100 artistas, professores e cantores de todos os estilos ficariam juntos em um mesmo júri. Mas, logo no primeiro programa, percebeu que as diferenças fariam o reality grandioso e especial.

“O Marcelo [Amiky, diretor do programa] tem um tato no trato com o painel, que desde o começo virou um só. Quando o candidato entra e começa a cantar, você vai vendo que aquilo vira um coro dentro do estúdio”, revela.

Ao lado da esposa e também jurada da atração, Andréa Faria Sorvetão, Conrado admite que apesar de toda a sintonia, eles têm suas preferências e diferenças na escolha dos candidatos.

“A gente discorda em algumas coisas. Ela levanta e já fica batendo no acrílico que separa a gente no painel, sempre pedindo para que eu levante”, conta Conrado.

De volta ao passado

Mas estar do outro lado do palco também é uma forma de revisitar o passado e poder relembrar como tudo começou. “Toda hora que entra um candidato, lembro do começo da minha carreira. Não é fácil e eu nunca enfrentei algo que fosse tão grande como o Canta Comigo, nem como calouro ou como artista. É uma emoção e um nervosismo muito grande colocar o pé ali com 100 especialistas”, observa o cantor.

Conrado acredita que o sucesso da atração se deve ao fato de ser diferente de tudo o que está no ar na TV brasileira atualmente: “É um programa com uma diversidade absurda. Teve um senhor do interior de Minas Gerais que emocionou todo mundo. Quando a gente assiste, chora novamente. Temos um grupo de jurados, que juntos assistimos, comentamos e choramos de novo”, confidencia.

O músico, que se deixa levar pela emoção na hora de avaliar um candidato, acredita que o vencedor será aquele que melhor dominar o medo. “O medo você sempre vai ter, mesmo depois de tantos anos de carreira, quando você bota o pé no palco vem aquele sentimento. No dia em que o rei Roberto Carlos falou do frio na barriga, eu pensei: 'então está tudo certo'. Quem conseguir dominar as emoções, vai se sair melhor. E precisa entrar com sentimento, porque a música é totalmente sentimento".

Ele se segurou para não dar spoiler sobre a reta final, mas avisou que o público vai ver uma revolução muito grande nos próximos episódios.

Conrado deixa um conselho importante para quem passou pelo palco da competição musical ou sonha seguir carreira: “Meu pai dizia que eu sonhava muito e eu vi que eu sou um vendedor de ilusões e tenho que sonhar mesmo. Tem que continuar sonhando e acreditando. Eu saí de casa aos 15 anos de idade e nunca mais voltei. De lá pra cá, passei muitos aniversários trabalhando e era ótimo, espero passar muitos outros no palco. O artista, muitas vezes, é incompreendido, mas o que importa é ele perceber que a arte já o escolheu”, finaliza.

O Canta Comigo 3 vai ao ar aos domingos, a partir das 18h, na tela da Record TV.


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