Criadores de “Westworld” projetam futuro da série, que volta ao ar em 2018

Criadores de “Westworld” projetam futuro da série, que volta ao ar em 2018

Último episódio da primeira temporada foi exibido no domingo

Correio do Povo

Anthony Hopkins em cena como Dr. Robert Ford

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O último episódio da primeira temporada de “Westworld”, uma das principais estreias da HBO, foi ao ar no domingo conquistando muitos elogios. Depois da exibição, os criadores Lisa Joy Nolan e Jonathan Nolan falaram sobre os primeiros dez episódios e sobre o futuro da série, que voltará a ser exibida somente em 2018.

"É um projeto ambicioso e a HBO nos encorajou a tomar o tempo e os recursos que precisarmos para fazê-lo. Queríamos passar mais tempo escrevendo antes de entrar na produção e edição, então não vamos fazer o tradicional ano após ano”, disse Nolan, justificando o intervalo maior que o habitual entre as temporadas. O ritmo, conforme ele, foi acertado com a emissora durante a gravação do segundo capítulo do primeiro ano.

Já em entrevista ao The Hollywood Reporter, ele comentou o desenvolvimento da produção, que deve ter um total de cinco temporadas. “Nós queríamos que cada temporada aumentasse a ambição no âmbito da série. E isso acompanha a história dos nossos anfitriões. As suas vidas começam em ciclos, e então expandem e mudam e crescem. É uma origem de uma nova espécie. Nós queremos acompanhar essa história por todo o caminho até o fim”, garantiu.

Nesse sentido, Nolan acredita que os planos colocados em ação pelo criador do parque, Dr. Robert Ford (Anthony Hopkins), são peça fundamental não apenas para o desfecho da próxima temporada, como também da história desta "origem das espécies" – mas se você ainda está evitando spoilers, para de ler este texto aqui.

Nolan descreve que a primeira temporada foi sobre a intencionalidade de Ford e seu plano para sua nova narrativa, que começa a partir de sua própria morte, com um tiro disparado por Dolares (Evan Rachel Wood) em uma versão mais tomada por Wyatt, que vinha sendo citado como a grande representação do mal. “Nesta narrativa, Ford é Deus. Esta é a morte de Deus como ponto de saltar fora de nossa história, mas também uma refeição completa para si”. No entanto, isso traz novas questões para o futuro da trama: “Ford moveu o que ele acha que é um plano. A natureza do plano é uma coisa que nós exploraremos na segunda temporada. O que são as suas reais intenções: deixar Dolores ou os outros anfitriões escaparem? Simplesmente ensinar aos humanos uma lição?”, questiona o roteirista.

Eles dizem que tem sido um dos maiores prazeres e privilégios de suas carreiras trabalhar com Hopkins, mas havia uma necessidade estabelecida na morte do personagem, que foi se encaminhando com todas as revelações feitas a Dolores e Bernard (Jeffrey Wright) sobre o passado de Westworld e os mistérios envolvendo seu sócio, Arnold. "É como Arnold disse: 'A violência precisa ser real. O que está em jogo precisa ser real'. Não há como voltar a partir daqui”, explica Lisa Joy sobre as decisões tomadas por Ford e que moldarão o próximo ano.

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