Daniel Jobim e Kell Smith fazem show do álbum ‘Elis e Tom’ em Porto Alegre
O duo começa a turnê nacional, com show, no dia 9 de março, no Araújo Vianna
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Daniel Jobim e Kell Smith prepararam um show especial para os saudosos fãs de Elis Regina e Tom Jobim. O duo escolheu o histórico álbum “Elis & Tom” (1974), que completa 50 anos este ano, para repertório da turnê, com apenas dez datas de shows pelo Brasil.
A primeira apresentação será, no Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre, no sábado, dia 9 de março, às 21h. Os ingressos estão à venda na plataforma Sympla.
Elis e Tom
Considerado um divisor de águas na história da música nacional, o disco “Elis & Tom” (1974) fundiu a MPB e a Bossa Nova e bateu todos os recordes de popularidade, sendo considerado o 11º melhor disco brasileiro de todos os tempos pela revista Rolling Stone. “Águas de Março”, “Corcovado”, “Inútil Passagem”, “Triste” e “Só Tinha de Ser com Você” são os principais sucessos do álbum.
A escolha dos artistas para esses shows não é à toa: Daniel é neto de Tom Jobim e Kell é uma das vozes mais elogiadas da atualidade – e também fã confessa da obra da cantora gaúcha. “Com paixão, coragem e leveza, a dupla colocará essa obra-prima no palco em seu aniversário de 50 anos. O resultado musical vai surpreender e emocionar o público”, adianta o produtor musical e empresário João Marcello Bôscoli, filho de Elis.
Daniel Jobim e Kell Smith
Cantor e pianista, Daniel se dedica a perpetuar a obra criada pelo seu avô. “Logo depois que nasci, o álbum ‘Elis & Tom’ foi lançado e durante toda a minha vida presenciei de perto o quanto esse trabalho transformou a música brasileira, conquistando novos fãs a cada geração. O disco também faz parte da minha vida e é um privilégio poder continuar tocando os corações das pessoas com o seu repertório”, explica Daniel.
Com a boa música correndo nas veias, ele se soma à paixão de fã de Kell nessa homenagem inédita. A união dos dois, que vêm de gerações diferentes e agregam influências distintas, tem um amor em comum pela canção brasileira. “Conheci a Kell em 2018 e me encantei com a sua voz, com a sua potência e com a sua afinação. Ela faz uma das interpretações mais lindas que ouvi das músicas de Elis. Juntos vamos mostrar para todo mundo as composições e os arranjos incríveis desse álbum”, completa Daniel.
Kell Smith, com 30 anos, se aproximou do legado deixado pela cantora quando ainda durante a infância. “Assim que escutei o disco ‘Falso Brilhante’ fui atravessada pela arte e pela vida de Elis. A partir daí, já completamente apaixonada, comecei a mergulhar no universo dela e fui iniciando a minha mais linda viagem pela música brasileira. Tatuei no meu corpo uma homenagem para não me esquecer quando tudo isso começou”, afirma.
