Deputada federal Erika Hilton pede investigação sobre venda de ingressos do show de Taylor Swift

Deputada federal Erika Hilton pede investigação sobre venda de ingressos do show de Taylor Swift

As filas para compra de ingressos físicos no Allianz Parque terminaram com intervenção da Polícia Militar por causa de ameaças dos cambistas

AE

Taylor Swift faz shows no Rio e São Paulo em novembro

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A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) pediu nesta segunda-feira, 12, ao Ministério Público de São Paulo que investigue a Tickets For Fun - também chamada pela abreviação, T4F -, empresa responsável pela venda dos ingressos para os shows da cantora estadunidense Taylor Swift. A solicitação da parlamentar é de que a empresa seja incluída em outro inquérito civil, já em andamento, que apura supostas irregularidades na venda de ingressos da banda RBD.

Como mostrou o Estadão, as filas para compra de ingressos físicos no Allianz Parque terminaram com intervenção da Polícia Militar. Algumas pessoas da fila relataram à reportagem que chegaram a ser ameaçadas de morte por cambistas, que tentaram furar a fila no intuito de obter ingressos para posterior revenda a preços exorbitantes.

Esse e outros episódios foram mencionados pela parlamentar. "Há relatos de cambismo, casos de violência envolvendo cambistas e até suspeitas de serviços digitais voltados à ‘furar filas’ virtuais para compra de ingressos. Tudo isso fere os direitos do consumidor, e se já há uma investigação do MP ocorrendo sobre o tema, cabe sua ampliação", disse a deputada.

A reportagem entrou em contato com a T4F através do formulário disponibilizado em seu site. Até o momento, não houve retorno.

Na mira do Procon

Além do Ministério Público, outro órgão que está de olho na situação é a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor, o Procon, de São Paulo. Em nota divulgada nesta segunda, a entidade disse que estava notificando a empresa organizadora do evento para prestar esclarecimentos.

"De acordo com uma análise preliminar das reclamações de consumidores registradas no site do órgão de defesa do consumidor, os ingressos - cuja venda começou nesta segunda-feira - teriam se esgotado em poucas horas nos canais oficiais; mas, estariam sendo anunciados e vendidos em sites não-oficiais a preços muito maiores", disse o Procon-SP em nota.


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